O que o orador vê – A resposta não verbal dos ouvintes
Qualquer comunicação pública na igreja que tenha a finalidade de promover algum ensino envolve (ou deveria envolver) dois processos: a preparação do conteúdo (isto é, o sermão ou o roteiro de uma aula) e a preparação para a entrega do conteúdo. Eu gostaria de deixar claro, antes de mais nada, que o nosso curso não tratará da preparação do conteúdo, mas apenas da entrega dele. O que nós faremos ao longo de nossas seis sessões será apresentar estratégias comunicativas que facilitem a conexão do orador cristão com o seu público, tornando o seu discurso mais eficaz e penetrante. Em uma palavra, o nosso curso será sobre retórica, a arte da eloquência. Não queremos esconder de ninguém que o nosso objetivo declarado é formar mestres cristãos que sejam como Apolo, que não apenas era “poderoso nas Escrituras”, mas também “eloquente” (At 18.24).
O problema do verde e a teologia pública
Um dos aspectos mais surpreendentes do debate sobre o lugar da teologia pública ou melhor teologia na esfera pública, está relacionada com a síndrome do “Alienista” por parte dos secularistas e de alguns evangélicos. Essa síndrome está sobretudo ligada a um entendimento dualista da realidade, que acaba por confinar e restringir a atuação do teólogo/pastor à esfera da religião – e somente a ela – tendo em vista o confinamento de suas ideias a uma espécie de gueto religioso evangélico. Seria essa a verdade sobre o lugar da teologia na esfera pública? Poderia a teologia contribuir de alguma forma aos temas complexos da sociedade que são discutidas na esfera pública?