“Que a graça e a paz lhes sejam multiplicadas”.
Tem coisas e situações que, por mais que meditemos nelas, nunca vamos entendê-las. Quem pode entender a ingratidão? Podemos discordar, reclamar, condenar, mas entender ou aceitar, que alguém prejudicou, ou não socorreu a pessoa que lhe estendeu a mão quando ela precisou, é impossível, pois não existe lógica a ser considerada. Quem pode entender um pecador rejeitar o Senhor Jesus que deu a vida para salvá-lo? Um texto que me impressiona muito é a reação dos habitante de Gadara após Jesus ter libertado o endemoninhado que vivia lá: “Aproximando-se de Jesus, viram o endemoniado, o que antes estava dominado pela legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que tinha acontecido ao endemoniado e também falaram a respeito dos porcos. E começaram a pedir com insistência que Jesus se retirasse da terra deles” (Marcos 5:15-17).
Meus irmãos, há algo completamente inexplicável na atitude dos moradores de Gadara! Não existe nenhum registro que eles tenham se incomodado com a presença daquela pessoa entre eles, enquanto ela estava endemoninhada, apesar das atitudes dela serem aterrorizantes: “Esse homem vivia nos túmulos, e ninguém podia prendê-lo, nem mesmo com correntes. Porque, tendo sido muitas vezes preso com correntes e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e as correntes foram despedaçadas. E ninguém conseguia dominá-lo. Andava sempre, de noite e de dia, gritando por entre os túmulos e pelos montes, ferindo-se com pedras” (Marcos 5:3-5). Bastou ele ter sido liberto por Jesus e ficado em perfeito estado mental e espiritual, que os moradores de Gadara, quando o viram “assentado, vestido, em perfeito juízo, temeram”. Eles podiam conviver com um homem endemoninhado, mas não puderam conviver com um homem transformado por Jesus. Então se voltaram contra o seu Benfeitor: “E começaram a pedir com insistência que Jesus se retirasse da terra deles”. Esse foi um ato de extrema ingratidão dos habitantes daquela cidade! Que nós, ao contrário dos moradores de Gadara, sejamos sempre gratos a Deus por tudo o que Ele é e representa, e a todas as pessoas que Ele colocou no nosso caminho para nos abençoar.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!