Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.
O texto que consideraremos hoje, meus irmãos, está em Atos 13.42: “Quando iam saindo, rogavam-lhes que lhes repetissem essas palavras no sábado seguinte”. Essa foi a reação das pessoas que ouviram a exposição do primeiro sermão de Paulo, acontecido na sinagoga de Antioquia da Pisídia, depois que ele e Barnabé foram “enviados pelo Espírito” para a obra de evangelização de todos os povos. Eu lembro quando ainda criança, ouvi meu pai pregando um sermão sobre a libertação de Israel do Egito. Eu fiquei tão tocado por aquela mensagem que pedi para ele pregá-la de novo no próximo domingo. O hino 50 do nosso Cantor Cristão traz essa mesma ideia: “Contai-me a velha história do grande Salvador”. O Evangelho é a repetição da história do nosso grande Salvador. A Ceia do Senhor é a repetição da história do sacrifício de Cristo e da esperança dos crentes de comemorarem a redenção nos céus, com a ministração do próprio Redentor. A repetição é a melhor forma de aprendizado, por isso a Bíblia insiste tanto em mostrar sua necessidade.
Meus irmãos, quanto mais repetimos uma coisa, mais chance temos de decorá-la e de entender o seu significado. A repetição nos leva à meditação: “Como amo tua lei! Ela é minha meditação o dia todo. Teu mandamento me faz mais sábio do que meus inimigos, pois está sempre comigo. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque teus testemunhos são minha meditação. Sou mais instruído do que os anciãos, pois tenho guardado teus preceitos” (Salmo 119:97-100). A repetição, além de nos levar à meditação, também nos induz à contemplação dos detalhes da revelação de Deus na Sua Palavra e, quando vemos a gloriosa luz divina na Palavra, nos quedamos diante do Todo-Poderoso em verdadeira adoração, com o nosso coração tomado pela Sua Presença e glória. Prezados irmãos, não existe nada melhor e nem maior do que estar na presença bendita de Deus em oração e adoração. Que o Senhor Deus nos conduza à Sua adoração constantemente, porque não existe nada mais aprazível do que estar na presença de Deus, como se expressaram os filhos de Corá no salmo 42.1,2: “Assim como a corça anseia pelas águas correntes, também minha alma anseia por ti, ó Deus! Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e verei a face de Deus?”
Deus vos abençoe com a Sua presença, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!