Jesus não é o que se pensa Dele, mas quem a Bíblia diz que Ele é
Meus irmãos, meditemos hoje em Mateus 21.9-11: “E as multidões, tanto as que iam adiante dele como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade se agitou e começou a perguntar: Quem é este? E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”. Este foi um momento de grande empolgação das multidões que seguiam Jesus “por causa dos Seus feitos”, e não por Quem Ele era. Na mentalidade daquela multidão, Jesus era o personagem que realizava o tipo que elas nutriam sobre o Messias. Quando, logo depois, perceberam que tinham se enganado, trocaram o “Hosana nas alturas”, pelo “Crucifica-O”. A expectativa pelo Jesus diferente da revelação bíblica, sempre causou um grave problema para a própria pessoa, e também para as pessoas a quem se passou a ideia errada. Vejam que quando perguntaram sobre quem era Jesus, a resposta foi incompleta: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”. Jesus não era apenas um profeta, Seus ofícios eram maiores. Ele é profeta, sacerdote e rei. Ele é o Filho de Deus encarnado!
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados
Quando participamos de algo muito bom, tipo um bom jantar, uma boa festa, ou algo semelhante, é comum ouvir alguém se referindo ao evento com a expressão: “tem gostinho de quero mais”. Quando Paulo e Barnabé, “enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (Atos 13:4)”, chegaram, dias depois, em Antioquia da Pisídia, entraram na sinagoga e pregaram as boas-novas do Evangelho de Cristo, “Quando iam saindo, rogavam-lhes que lhes repetissem essas palavras no sábado seguinte” (Atos 13:42). Aquelas pessoas queriam ouvir “as mesmas coisas!” A palavra no coração deles teve “um gostinho de quero mais”. Aquelas pessoas sentaram-se reverentemente e ouviram a Palavra de Deus com o coração, por isso queriam ouvir a sua repetição.
Gritemos mais alto que as vozes do mundo
A história de Bartimeu, o cego de Jericó, é sempre uma lição de ânimo, de encorajamento e de persistência para todos nós. Ele estava na sua rotineira mendicância junto ao caminho, quando escutou que Jesus Nazareno estava passando. Diz o texto: “Quando ouviu que era Jesus Nazareno, ele começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Muitos o repreendiam para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim” (Marcos 10:47-48). Mesmo diante da oposição e da reclamação do povo, ele continua persistentemente clamando a Jesus. Diante do intenso clamor do cego, Jesus reagiu, dizendo: “Chamai-o”. Ao chegar diante do Senhor, diz o texto: “E Jesus lhe perguntou: Que queres que te faça? O cego respondeu: Mestre, que eu volte a ver. Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. Imediatamente ele recuperou a visão e foi seguindo Jesus pelo caminho” (Marcos 10:51-52).
O Evangelho transforma pessoas
A epístola do apóstolo Paulo a Filemom é bem curta, porém nos traz grandes ensinamentos. Hoje eu gostaria de destacar os versículos 15 e 16: “Pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que pudesses reavê-lo para sempre, não mais como escravo; aliás, melhor do que escravo, como irmão amado, particularmente por mim, e ainda mais por ti, tanto humanamente como também no Senhor”. Filemom era um abastado fazendeiro que residia na cidade de Colossos, quando foi convertido à fé cristã. Como era comum naquela época, todos os ricos possuíam trabalhadores nos seus empreendimentos, sendo que a maioria deles, eram escravos, que também compunham o seu acervo econômico. Onésimo era um escravo de Filemom que além de fugir dele, parece que lhe causou outros prejuízos. Na sua fuga, ele chegou a Roma onde encontrou o apóstolo Paulo, que cumpria prisão domiciliar, e por quem foi evangelizado e convertido à fé cristã.
A função da Igreja é promover a pregação do Evangelho da graça de Deus e levar alívio às almas cansadas e aflitas
A nossa meditação hoje será em Mateus 21.12-14: “Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam; e revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, fazeis dela um antro de assaltantes. E, no templo, aproximaram-se dele cegos e mancos, e ele os curou”. Não é de hoje que pessoas se aproveitam da religião e da crendice popular para fazer fortuna. Isso já existia no tempo de Jesus, e até antes da vinda d’Ele ao mundo. Essas pessoas não passam de ímpios pecadores investidos em funções sacerdotais, cujo objetivo é apenas e tão somente ganharem dinheiro em cima da ignorância religiosa do povo. Por isso, envidam todo o esforço para que essas pessoas permaneçam na cegueira religiosa.
A vida, os compromissos e os relacionamentos do crente devem ser firmados primeiramente com Deus
Qual é a medida da fidelidade? É comum ouvirmos pessoas se queixando do baixo salário que recebem da empresa pela qual foram contratadas. Por causa do baixo salário, elas não trabalham adequadamente e “enrolam” no serviço o dia inteiro. E se lhe pagassem um bom salário – perguntam -, você trabalharia sem “enrolação”? A resposta que dão é “sim” Mas fica a dúvida: será que trabalhariam mesmo? Em Lucas 16.10, Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito”. A fidelidade não tem nada a ver com a quantidade da responsabilidade e nem com os ganhos. A fidelidade tem a ver com o nosso compromisso com Deus, até nas mínimas coisas.
As coisas que nos causam sofrimentos e dor enquanto aguardamos a nossa redenção, também são usadas por Deus para aumentar o peso da glória a nós destinada
Uma expressão muito recorrente na Bíblia é “não temas”, ou expressões correlatas: “não tenham medo”, “não se assustem”, sempre vindas da parte de Deus para os Seus servos. Deus usa essas expressões porque Ele sabe que as situações da vida podem nos causar medo, e até mesmo pavor. No entanto, em razão das promessas de Deus ao Seu povo, Ele nos declara o principal motivo porque não devemos andar temerosos: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino” (Lucas 12:32). Quer dizer, não importa o que aconteça, Deus destinou Seu Reino para nós, o Seu povo. Ali chegando, tudo terá ficado para trás: “Nunca mais terão fome, nem sede, nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida, e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16-17).