Posso todas as coisas por meio de Cristo, que me dá forças
A nossa meditação hoje, irmãos, será em Filipenses 4.13: “Posso todas as coisas por meio de Cristo, que me dá forças”. Ou, nas versões comuns, “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Essa declaração do apóstolo Paulo não é, de jeito nenhum, uma apologia ao triunfalismo. O sentido do texto é que, mesmo em meio às tribulações e percalços da vida, o Senhor nos dá a força e a graça necessárias para prosseguirmos adiante, com esperança e fé nas Suas promessas de um futuro glorioso. Como diz em Romanos 8.18, “Considero que os sofrimentos do presente não se podem comparar com a glória que será revelada em nós”. Em razão disso, podemos fazer eco ao apóstolo Paulo, quando ele disse que “em Cristo somos mais que vencedores”.
Correi de tal maneira que o alcanceis
Meditemos hoje, meus irmãos, em 1Coríntios 9.24: “Não sabeis que entre todos os que correm no estádio, na verdade, somente um recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. Paulo faz um paralelismo entre a vida de um atleta e a corrida cristã. Na época do apóstolo Paulo havia dois grandes eventos esportivos no Império Romano: um eram as Olimpíadas de Atenas, e o outro eram os “Jogos Ístmicos”, realizados na cidade de Corinto. O apóstolo Paulo observando o preparo físico e psicológico dos atletas, logo os relacionou à “carreira que nos está proposta”, como diz em Hebreus 12.1,2: “Portanto, também nós, rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, depois de eliminar tudo que nos impede de prosseguir e o pecado que nos assedia, corramos com perseverança a corrida que nos está proposta, fixando os olhos em Jesus, o Autor e Consumador da nossa fé, o qual, por causa da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da vergonha que sofreu, e está assentado à direita do trono de Deus”.
O principal fundamento que nos leva a confiar em Deus é a Sua imutabilidade
Qual o fundamento bíblico que nos leva a confiar plenamente em Deus? O principal fundamento que nos leva a confiar em Deus é a Sua imutabilidade. Se Ele fosse um ser mutável, maleável, ou levado a mudar de ideia pelas circunstâncias, Ele não poderia ser confiável. Quem confiaria em um ser que muda de opinião a toda hora? Além de Deus ser imutável, Ele é poderoso para realizar todos os Seus propósitos e planos. O profeta Isaías diz o seguinte a respeito da imutabilidade e poder de Deus: “O Senhor dos Exércitos jurou: Como pensei, assim se cumprirá; como determinei, assim acontecerá” (Isaías 14:24). Quer dizer, o que Deus pensa (no sentido de planejar), tem o devido cumprimento, porque o que Ele determina, acontece com certeza, em razão do Seu poder. O Salmo 115.3, diz: “Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz”. O profeta Isaías ainda diz mais: “a palavra que sair da minha boca, ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:11).
Em razão da nossa perfeita salvação, só podemos levantar as mãos aos céus e dizer: “Toda honra, louvor e glória pertencem ao nosso Redentor!”
Quando dizemos que temos certeza da nossa salvação, será que estaríamos sendo arrogantes, ou irônicos, ou querendo “nos aparecer”, ou sermos os maiores, os melhores, os únicos certos? Não, de maneira nenhuma. Afirmamos nossa segurança eterna com muita humildade por causa do que está escrito na Bíblia que diz que Deus teve misericórdia de nós e, por Sua livre vontade, nos “adotou como filhos amados por causa de Jesus Cristo”. Baseamos nossa certeza nas palavras de Jesus em João 5.24: “Na verdade, na verdade vos digo que, quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”, e em João 10.27-30: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do meu Pai. Eu e o Pai somos um”. Quando afirmamos nossa certeza a respeito da eterna salvação, estamos apenas crendo que as palavras de Jesus são verdadeiras.
Fomos chamados: para ABENÇOAR SEMPRE!
Existem muitos livros e artigos escritos sobre o “poder das suas palavras”, especialmente de autores que escrevem sobre “teologia da prosperidade”, e de autores que pregam que o poder originado das palavras é tão eficaz, que tem a categoria de “ordenar a Deus que Ele cumpra a ordem recebida”. Bem, nem precisa dizer que tudo isso não passa de balela e de desconhecimento do Deus soberano revelado na Bíblia. No entanto, o tema a respeito da importância da “fala” é ressaltado com muito destaque pela Bíblia. Existem várias passagens na Bíblia que se referem a esse assunto tão importante e relevante. Por exemplo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que transmita graça aos que a ouvem” (Efésios 4:29). Outro texto: “A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração” (Colossenses 3:16).
Equilíbrio
A palavra que descreve perfeitamente o procedimento cristão é “equilíbrio”. A pessoa equilibrada sempre age com sabedoria, prudência, discernimento, tolerância e bom senso, sem, contudo, deixar de ser firme nas decisões e determinada no cumprimento de suas responsabilidades. Em resumo, o cristão por buscar a glorificação de Deus em tudo o que faz e é, tem uma postura equilibrada. A Palavra de Deus diz: “Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. Não se tornem motivo de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem para a igreja de Deus” (1Coríntios 10:31-32). A aplicação à vida dos princípios que esses dois versículos indicam, livrariam qualquer pessoa da maioria dos problemas que envolvem comumente as pessoas.
Não sejas incrédulo, mas crente
Meus irmãos, meditemos hoje em João 20.24,25: “Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com eles quando Jesus apareceu. Então os outros discípulos lhe disseram: Vimos o Senhor! Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos e não puser o meu dedo no seu lado, de maneira nenhuma crerei”. Durante o Seu ministério terreno, Jesus disse muitas vezes que seria morto, mas que ressuscitaria de entre os mortos. Os Evangelhos relatam que os discípulos não entendiam essas palavras de Jesus, mas também não Lhe perguntavam nada: “Prestai muita atenção nestas palavras: O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles, porém, não entendiam essas palavras; o sentido delas estava encoberto para que não o compreendessem; e temiam perguntar-lhe a esse respeito” (Lucas 9:44-45). Tudo, porém, aconteceu segundo o testemunho das Escrituras veterotestamentárias e das palavras do próprio Jesus. Ele ressuscitou de entre os mortos e apareceu aos Seus discípulos, menos a Tomé que não estava presente naquela que foi a mais solene e a mais impressionante de todas as reunião já realizadas na terra!