O amor e a compreensão de Jesus pelas fragilidades humanas são sem limites

Meditemos hoje, meus irmãos, em Lucas 22.45,46: “Depois, levantando-se da oração, aproximou-se dos seus discípulos e achou-os dormindo de tanta tristeza; e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai para que não entreis em tentação”. O fato narrado no texto ocorreu quando Jesus estava orando ao Pai no jardim do GetesêmNi, antes de ser crucificado. A agonia daquela oração foi tão intensa, que o texto a relata assim: “E, cheio de angústia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam no chão” (Lucas 22:44). Era nesse estado de espírito que Jesus se encontrava naquela ocasião. O momento era tão tenso, que os “discípulos dormiram de tanta tristeza”. Sim, a tristeza intensa produz esse torpor “anestésico”. Porém, Jesus não recrimina os discípulos, apenas os adverte sobre vigilância. Na verdade, o amor e a compreensão de Jesus pelas fragilidades humanas, são sem limites: ” Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado sua hora de passar deste mundo para o Pai, e tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” “João 13:1”.

Se o momento agora é de se levantar e agir, encha-se de coragem, de sabedoria e da força do Senhor e cumpra o propósito para o qual o Senhor chamou você

No Salmo 121.1b,2 o salmista pergunta e responde a seguinte questão: “…de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. Sem dúvida, existem situações que parecem insolúveis para nós, e nem sabemos o que fazer, ou para qual direção seguir. Todavia, a nossa confiança deve estar completamente centrada em Deus e os nossos olhos devem estar fixados n’Ele, porque Ele, além de ter todas as soluções, também tem prazer em nos ouvir e nos atender. Quando o ímpio e poderoso príncipe persa Hamã resolveu destruir o povo judeu, Mardoqueu mandou a seguinte mensagem para a rainha Ester: “Mardoqueu enviou esta resposta a Ester: Não pense que por estar no palácio você escapará quando todos os outros judeus forem mortos. Se ficar calada num momento como este, alívio e livramento virão de outra parte para os judeus, mas você e seus parentes morrerão. Quem sabe não foi justamente para uma ocasião como esta que você chegou à posição de rainha?” (Ester 4:13‭-‬14).

Eu sou o Bom Pastor

À semelhança dos seres humanos, os animais também ficam inquietos. Quando os pastores de gado, ou ovelhas, percebem que seus rebanhos começam a andar de um lado para o outro, agredirem-se mutuamente e mugirem com frequência, o pastor sabe que está na hora de levar os rebanhos para algum vale verdejante e onde haja água abundante. Quando os rebanhos chegam nesses locais, quase como num passe de mágica, ficam tranquilos, dóceis e despreocupados. O profeta Isaías usou essa imagem para mostrar o descanso que a presença de Deus proporciona ao Seu povo: “Como o gado que desce aos vales para repousar, o Espírito do Senhor lhes deu descanso.” Assim, guiaste o teu povo, para adquirires um nome glorioso” (Isaías 63:14). Só a presença do Senhor no meio do Seu povo é capaz de fazê-lo descansar e ficar livre da inquietude: “O SENHOR disse: Eu mesmo irei com você e lhe darei descanso” (Êxodo 33:14).

Somos por Jesus e por Seu projeto de construção do Seu Reino

Meus irmãos, hoje meditaremos sobre “consciência de pertinência ao grupo”, seguindo a orientação de Jesus em Mateus 12.30: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha”. Jesus não deixa margem para dúvida no coração daqueles que pretendem segui-Lo; eles devem ter plena consciência do que é, efetivamente, um discípulos na acepção absoluta da palavra. Aliás, essa sempre foi a concepção de Jesus com relação a quem deseja segui-lo: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37). Pertencer a Jesus é uma condição absoluta, exclusiva e irreversível pois, “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lucas 9:62). Pertencer a Jesus é largar tudo para construir o “Reino” com Ele. É o empreendimento de toda a vida.

Deus nos provê segundo Suas gloriosas riquezas

Hoje vamos meditar sobre provisão. Mas antes de prosseguir, vamos entender a palavra: “Provisão é abastecimento, abundância de coisas necessárias ou proveitosas”. Algo a não ser esquecido quando falamos de provisão, é a pessoa do provedor, também conhecida como fonte de provisão. A pessoa do provedor – ou a fonte de provisão -, tem que necessariamente possuir recursos suficientes para prover, sem prejudicar ou esgotar esses recursos. A Bíblia mostra que Deus é o Provedor por excelência do Seu povo, porque além dos Seus recursos serem inesgotáveis, Ele tem livre poder e capacidade para usar esses infindáveis recursos como bem Lhe aprouver: “E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam” (Filipenses 4:19).

Tudo o que Deus faz e é, provém do Seu amor e propósito santo.

Meus irmãos, a nossa meditação hoje é num texto da Santa Palavra, bem conhecido: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e não há quem possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43:13). Que revelação maravilhosa Deus faz de Si mesmo para nós. Ele se diz o Deus que existe desde toda a eternidade e que age em total liberdade na Sua soberania e poder. Tudo o que existe está sob sua autoridade. Mas, apesar de dispor livremente de todas as coisas, Deus não é um ser arbitrário e nem autoritário, todos os Seus atos são realizados em amor, justiça, verdade, sabedoria, santidade e bondade. Tudo o que Deus faz e é, provém do Seu amor e propósito santo.

A nossa vida é um milagre

A nossa vida é um milagre. Seja a vida que Deus concede na nossa concepção física, seja a vida que Ele nos dá em Cristo, quando estávamos “mortos em ofensas e pecados”, e Ele nos vivifica, dando-nos “vida juntamente com Cristo”. É oportuno observar que não existe milagre grande ou pequeno, pois qualquer milagre é oriundo exclusivamente da soberania de Deus, e só Ele pode realizar. Jesus, depois de um dia cansativo de trabalho ministerial, resolveu atravessar o mar da Galileia num barquinho, junto com Seus discípulos quando, de repente, começa uma tempestade, a qual Jesus, com o poder da Sua palavra, acalma. A reação de admiração dos discípulos foi imediata: “Jesus dormia na parte de trás do barco, com a cabeça numa almofada. Os discípulos o acordaram, clamando: “Mestre, vamos morrer! O senhor não se importa? Jesus despertou, repreendeu o vento e disse ao mar: Silêncio! Aquiete-se! De repente, o vento parou, e houve grande calmaria. Então Jesus lhes perguntou: Por que estão com medo? Ainda não têm fé? Apavorados, os discípulos diziam uns aos outros: Quem é este homem? Até o vento e o mar lhe obedecem!” (Marcos 4:38‭-41).

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