Gritemos mais alto que as vozes do mundo
A história de Bartimeu, o cego de Jericó, é sempre uma lição de ânimo, de encorajamento e de persistência para todos nós. Ele estava na sua rotineira mendicância junto ao caminho, quando escutou que Jesus Nazareno estava passando. Diz o texto: “Quando ouviu que era Jesus Nazareno, ele começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Muitos o repreendiam para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim” (Marcos 10:47-48). Mesmo diante da oposição e da reclamação do povo, ele continua persistentemente clamando a Jesus. Diante do intenso clamor do cego, Jesus reagiu, dizendo: “Chamai-o”. Ao chegar diante do Senhor, diz o texto: “E Jesus lhe perguntou: Que queres que te faça? O cego respondeu: Mestre, que eu volte a ver. Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. Imediatamente ele recuperou a visão e foi seguindo Jesus pelo caminho” (Marcos 10:51-52).
O Evangelho transforma pessoas
A epístola do apóstolo Paulo a Filemom é bem curta, porém nos traz grandes ensinamentos. Hoje eu gostaria de destacar os versículos 15 e 16: “Pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que pudesses reavê-lo para sempre, não mais como escravo; aliás, melhor do que escravo, como irmão amado, particularmente por mim, e ainda mais por ti, tanto humanamente como também no Senhor”. Filemom era um abastado fazendeiro que residia na cidade de Colossos, quando foi convertido à fé cristã. Como era comum naquela época, todos os ricos possuíam trabalhadores nos seus empreendimentos, sendo que a maioria deles, eram escravos, que também compunham o seu acervo econômico. Onésimo era um escravo de Filemom que além de fugir dele, parece que lhe causou outros prejuízos. Na sua fuga, ele chegou a Roma onde encontrou o apóstolo Paulo, que cumpria prisão domiciliar, e por quem foi evangelizado e convertido à fé cristã.
A função da Igreja é promover a pregação do Evangelho da graça de Deus e levar alívio às almas cansadas e aflitas
A nossa meditação hoje será em Mateus 21.12-14: “Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam; e revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, fazeis dela um antro de assaltantes. E, no templo, aproximaram-se dele cegos e mancos, e ele os curou”. Não é de hoje que pessoas se aproveitam da religião e da crendice popular para fazer fortuna. Isso já existia no tempo de Jesus, e até antes da vinda d’Ele ao mundo. Essas pessoas não passam de ímpios pecadores investidos em funções sacerdotais, cujo objetivo é apenas e tão somente ganharem dinheiro em cima da ignorância religiosa do povo. Por isso, envidam todo o esforço para que essas pessoas permaneçam na cegueira religiosa.
A vida, os compromissos e os relacionamentos do crente devem ser firmados primeiramente com Deus
Qual é a medida da fidelidade? É comum ouvirmos pessoas se queixando do baixo salário que recebem da empresa pela qual foram contratadas. Por causa do baixo salário, elas não trabalham adequadamente e “enrolam” no serviço o dia inteiro. E se lhe pagassem um bom salário – perguntam -, você trabalharia sem “enrolação”? A resposta que dão é “sim” Mas fica a dúvida: será que trabalhariam mesmo? Em Lucas 16.10, Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito”. A fidelidade não tem nada a ver com a quantidade da responsabilidade e nem com os ganhos. A fidelidade tem a ver com o nosso compromisso com Deus, até nas mínimas coisas.
As coisas que nos causam sofrimentos e dor enquanto aguardamos a nossa redenção, também são usadas por Deus para aumentar o peso da glória a nós destinada
Uma expressão muito recorrente na Bíblia é “não temas”, ou expressões correlatas: “não tenham medo”, “não se assustem”, sempre vindas da parte de Deus para os Seus servos. Deus usa essas expressões porque Ele sabe que as situações da vida podem nos causar medo, e até mesmo pavor. No entanto, em razão das promessas de Deus ao Seu povo, Ele nos declara o principal motivo porque não devemos andar temerosos: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino” (Lucas 12:32). Quer dizer, não importa o que aconteça, Deus destinou Seu Reino para nós, o Seu povo. Ali chegando, tudo terá ficado para trás: “Nunca mais terão fome, nem sede, nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida, e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16-17).
A comunidade de crentes é uma bênção para a sociedade humana
Eu estava lendo Provérbios 22.1, que diz: “É muito melhor ter um bom nome do que grandes riquezas, e ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”, e não tive como não relacioná-lo a Atos 2.46,47: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Lendo esses textos fiquei pensando como a Comunidade de crentes é uma bênção para a sociedade humana. É uma Comunidade que zela pelo bom nome e, devido ao seu bendito serviço à sociedade, torna-se estimada. É fato que os crentes nunca serão amados pelo mundo. Mas também é fato que o mundo sabe que os crentes têm a solução para seus problemas, por isso nos procuram. Então, o crente leva a cura para as almas necessitadas.
A sabedoria deve ser o bem que devemos buscar com todo empenho
A sabedoria deve ser o bem que devemos buscar com todo empenho. Esclarecendo que sabedoria não deve ser confundida com mero acúmulo de informações, sejam elas acadêmicas, ou de outras fontes. Sabedoria consiste em aplicar à vida os sagrados princípios da Palavra de Deus. A mais interessante forma do exercício da sabedoria, é o domínio que a pessoa aprende a exercer sobre a fala. Quando a pessoa aprendeu a sabedoria do silêncio, ela demonstra que aprendeu o real significado da sabedoria porque, controlando a fala, ela é capaz de controlar todas as suas ações: “Todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, esse homem é perfeito e capaz de refrear também seu corpo inteiro” (Tiago 3:2). O nosso Senhor Jesus Cristo nos advertiu sobre o cuidado com a fala: “Digo-vos que, no dia do juízo, os homens terão de prestar contas de toda palavra inútil que proferirem. Porque pelas tuas palavras serás absolvido, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37).