Sigamos, prezados irmãos, nossa caminhada de fé até chegarmos na nossa
Hoje meditaremos, meus irmãos, em Filipenses 3:20-21: “Nossa cidadania, no entanto, vem do céu, e de lá aguardamos ansiosamente a volta do Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele tomará nosso frágil corpo mortal e o transformará num corpo glorioso como o dele, usando o mesmo poder com o qual submeterá todas as coisas a seu domínio”. Todo indivíduo que deixa o seu país para viver em outro, tem dificuldades e problemas nesse país que ele escolheu para viver. Todas as nações, principalmente as mais ricas, estão organizadas para atenderem os interesses dos seus próprios cidadãos e, apenas nas questões eventuais, os estrangeiros. Com relação a nós, os crentes, muitos dos problemas que enfrentamos neste mundo, é pelo fato da nossa cidadania ser do céu: “Nossa cidadania, no entanto, vem do céu”. Jesus disse que o mundo nos aborrece, por não sermos cidadãos desse mundo (João 15:19): “Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas o mundo vos odeia porque não sois do mundo; pelo contrário, eu vos escolhi do mundo”. Foi também por isso, que Jesus disse (João 16:33): “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Outro fator importante para nós, “cidadãos dos céus”, é a proibição bíblica de amarmos o mundo no qual habitamos (1João 2:15): “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
O segredo para uma vida bem sucedida está na capacidade de servir a Deus
Meus irmãos, atentemos para as palavras registradas em Daniel 6:1-3: “Pareceu bem a Dario nomear no reino cento e vinte sátrapas para governar todo o reino; e, acima deles, três superiores, dos quais Daniel era um; a fim de que esses sátrapas lhes dessem conta e que o rei não sofresse dano. Então o mesmo Daniel se destacou entre esses superiores e sátrapas, porque havia nele um espírito extraordinário; e o rei pensava nomeá-lo para governar todo o reino”. O rei Dario foi um grande administrador pois, sabendo da extensão do Império Persa, do qual era o soberano, resolveu dividi-lo em 127 províncias e colocou sobre cada uma delas, um governador, que ficaram conhecidos como “sátrapas” e as províncias foram, consequentemente, chamadas de “satrapias”. O rei Dario instituiu três sátrapas-chefe, aos quais todos os outros sátrapas deveriam prestar contas de sua administração, e esses três, informariam o rei do que se passava em cada uma das 127 satrapias do Império. Entrementes, Daniel se destaca dentro do colégio dos três sátrapas-chefe, a ponto do rei Dario cogitar de torná-lo vice-rei: “e o rei pensava nomeá-lo para governar todo o reino”. Esse projeto do rei Dario de elevar Daniel sobre os outros sátrapas, causou uma imensa inveja neles, a ponto deles procurarem prejudicar seriamente a Daniel (Daniel 6:4): “Enquanto isso, os superiores e os sátrapas procuravam um motivo para acusar Daniel em sua administração do reino, mas não conseguiam encontrar motivo ou falta alguma, porque ele era fiel, e não havia nenhum erro nem falta nele”.
Jesus só se encarnou por um motivo: buscar, salvar, chamar e morrer por pecadores
Hoje, meus irmãos, voltaremos nossa atenção para Marcos 2:17: “Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar justos, mas pecadores”. Jesus pronunciou essas palavras na casa de Mateus quando o chamou ao apostolado, ocasião em que os escribas dos fariseus O criticaram por comer junto com pecadores (Marcos 2:16): “Os escribas do partido dos fariseus, vendo que ele comia com publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que ele come com publicanos e pecadores?” A minha maior alegria é ouvir do próprio Jesus “eu não vim chamar justos, mas pecadores”. Os fariseus se consideravam justos, por isso recriminaram Jesus que, no entanto, lhes conhecia no profundo dos seus corações (Lucas 18:9-14): “Contou também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, achando-se justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, de pé, orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Mas o publicano, em pé e de longe, nem mesmo levantava os olhos ao céu, mas lamentava-se profundamente, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador! Digo-vos que este desceu justificado para casa, e não o outro; pois todo o que se exaltar será humilhado; mas o que se humilhar será exaltado”.
Deus fica à mercê das decisões dos seres humanos?
Meus irmãos, hoje atentaremos, com toda diligência, para as palavras escritas em Jeremias 10:23: “Ó Senhor, eu sei que ao homem não pertence seu próprio caminho, nem lhe compete traçar seus passos”. Este versículo contém uma afirmação que o mundo, e parte de evangélicos, têm grande dificuldade de aceitar. Mesmo que a letra do versículo seja clara – aliás, para entender as palavras do versículo, basta ler, de tão claras que são. No entanto, o que o versículo afirma, choca-se frontalmente com o secularismo humanista e a sua pregação de que o HOMEM é o dono do seu próprio caminho, que o traça de acordo com a sua determinação e livre vontade; não Deus, ou qualquer outro ser. Entretanto, deixam de considerar que nenhum ser humano tem qualquer controle sobre a sua própria concepção e sobre o fim dos seus dias. Vejam o que a Bíblia diz sobre o lapso de tempo da existência humana (Jó 14:1-2, 5): “O homem, nascido da mulher, tem vida breve e cheia de inquietações. Como a flor, ele nasce e murcha; como a sombra, é fugaz e não permanece. Tu lhe estabeleceste limites, além deles ele não poderá passar, pois seus dias estão determinados, e os seus meses foram contados por ti”. A Bíblia mostra um Deus soberano, que controla tudo e todos e dá a destinação a toda a Sua obra criada, conforme a Sua vontade e planos.
Não importa a dimensão da sua necessidade, o Senhor diz para levá-la diante d’Ele em oração
Meus irmãos, hoje voltaremos nossa atenção para Lucas 8:46: “Mas Jesus disse: Alguém me tocou; pois percebi que saiu poder de mim”. Jesus estava rodeado de pessoas, uma grande multidão O comprimia, quando Jairo, o chefe da sinagoga, chega diante d’Ele, prostra-se aos Seus pés, implorando que Ele vá à sua casa, porque sua única filha estava às portas da morte! Porém, no meio daquele tumulto, uma mulher que sofria há doze anos de uma hemorragia e já gastara todos os seus bens com os médicos, aproximou-se, tocou-Lhe na borda do manto e foi imediatamente curada. A reação de Jesus foi instantânea (Lucas 8:45): “E Jesus perguntou: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro lhe disse: Mestre, a multidão te aperta e te comprime”. Mas Jesus sabia que aquele toque não foi um mero esbarrão de alguém da multidão, foi um toque de fé: “Mas Jesus disse: Alguém me tocou; pois percebi que saiu poder de mim”. Sim, o toque daquela mulher partiu da convicção do Seu coração
Aumenta a nossa fé
Meus irmãos, hoje meditaremos em Lucas 17:5-6: “Então os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta a nossa fé. O Senhor respondeu: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Arranca-te pela raiz e planta-te no mar, e ela vos obedeceria”. Quando Jesus ensinou aos Seus discípulos sobre quantas vezes por dia eles deveriam perdoar o irmão (Lucas 17:4): “Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: Estou arrependido; tu lhe perdoarás”, eles pediram para Jesus lhes acrescentar a fé. Não é próprio do ser humano perdoar, muito menos, perdoar sete vezes no mesmo dia a mesma pessoa. Imaginem, se dez pessoas nos ofenderem sete vezes no mesmo dia e todas vierem nos pedir perdão no mesmo dia, esse número já aumentaria para setenta vezes por dia. E, exagerando um pouco, se forem cem pessoas no mesmo dia, esse número de perdões já subiria para setecentas vezes por dia. Na visão dos discípulos, era nec
Porque pela graça vocês são salvos
Meus irmãos, atentemos para as palavras do Salmo 53.1-3: “Diz o insensato no seu coração: “Não há Deus.” Corrompem-se e praticam iniquidade; já não há quem faça o bem. Do céu Deus olha para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se desviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”. Observem o quadro sinistro que Deus vê quando olha para o mundo: uma geração completamente corrompida, pervertida, praticante do mal, sem entendimento, negadora da existência de Deus para, com essa desculpa, entregar-se completamente à prática dos mais hediondos pecados, igualmente à geração antidiluviana (Gênesis 6:5): “O Senhor viu que a maldade das pessoas havia se multiplicado na terra e que todo desígnio do coração delas era continuamente mau”. Quem poderia amar uma geração dessas? O apóstolo Paulo até levanta a hipótese de alguém se sacrificar por quem faça o bem, porém jamais por uma geração como a apresentada no Salmo 53