E serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra
Hoje meditaremos em Lucas 5.15: “A sua fama, porém, se espalhava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças”. Jesus viveu cerca de trinta e três anos, nos quais Ele cumpriu integralmente Sua missão. Jesus, em três anos de ministério, fez mais do que qualquer outro pela humanidade, e derramou mais luz sobre questões divinas e humanas, do que qualquer sábio que já viveu sobre esta terra. A fama de Jesus deveu-se ao Seu serviço em prol de pessoas, jamais por “estrelismo”. O próprio Jesus disse que veio para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos. Ele foi, efetivamente, o “Servo Sofredor de Jeová”. Pelo Seu serviço, Jesus adquiriu Sua fama: “A sua fama, porém, se espalhava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças”.
Deus é, e sempre foi, o supridor por excelência do Seu povo
O texto para nossa meditação hoje é Marcos 6.41-44: “Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois partiu os pães e os deu aos seus discípulos para que os distribuíssem. E também repartiu os dois peixes entre todos. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram os pães eram cinco mil homens”. Cinco pães e dois peixes abençoados por Jesus alimentaram uma grande multidão! Há um ditado popular que diz sabiamente: “O pouco com Deus é muito”. Muitas vezes olhamos para os nossos recursos e ficamos tristes e apreensivos quando constatamos que teremos sérias dificuldades para fechar as contas do mês. Então, entramos no nosso quarto, oramos, clamamos, pensando de onde virá o nosso socorro. E a Palavra de Deus nos conforta: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmos 121:2).
Pessoas carentes são oportunidades que Deus nos concede para exercermos a mordomia cristã
Hoje, meus irmãos, meditaremos em 1Coríntios 9.1,2: “Agora, quanto à assistência em favor dos santos, não há necessidade de que vos escreva, pois estou certo da vossa disposição, da qual me orgulho de vós diante dos macedônios, dizendo que a Acaia está pronta para contribuir desde o ano passado. E o vosso empenho tem motivado muitos outros”. Mesmo que a Igreja não seja legalmente obrigada a manter uma assistência social, ela tem se destacado como sendo a instituição que mais cuida dos necessitados no mundo, e isso de forma voluntária. Desde o início da Igreja em Jerusalém, há mais de 2.000 anos atrás, que a Igreja tem mantido um esforço titânico no cuidado dos seus menos favorecidos. Juntamente com a pregação do Evangelho a Igreja tem realizado, dentro das possibilidades dos seus membros, o cuidado com os seus necessitados.
Nenhum de nós tem força suficiente para fazer o que agrada a Deus
Meditemos hoje, meus irmãos, em Mateus 26.33: “Mas Pedro respondeu-lhe: Ainda que todos desertem, eu nunca desertarei”. Pedro pronunciou essas palavras depois de Jesus ter afirmado que todos os Seus discípulos O abandonariam quando Ele fosse preso: “Então Jesus lhes disse: Esta noite todos vós desertareis; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão” (Mateus 26:31). Como Pedro tinha muita certeza do seu amor e fidelidade por Jesus, foi tão veemente na sua fala: “Pedro lhe respondeu: Ainda que seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo” (Mateus 26:35). A intenção de Pedro não era contradizer Jesus, mas afirmar seu amor, Sua fé e sua lealdade a Ele. Pedro ainda não conhecia o que significava a dependência de Deus para uma vida vitoriosa. Pedro seria fiel a Deus no futuro quando entendeu que a nossa força não está em nós, mas no ministério do Espírito Santo em nosso favor: “E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6).
A Nova Aliança se manifesta através das pessoas que Ele salvou e santificou pelo Seu Espírito
Meditemos hoje, meus irmãos, em 1Coríntios 3.16: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós?” A palavra “santuário”, no texto, significa “templo”, ou “tabernáculo”. Enquanto Israel caminhava pelo deserto rumo à Canaã, Deus se manifestava ao povo no tabernáculo, que era uma peça móvel, transportada pelos levitas nas andanças do povo pelo deserto. O tabernáculo foi o centro do culto de Israel até a construção do templo de Jerusalém, por Salomão. O fato é que, tanto o tabernáculo como o templo eram locais sagrados por causa da presença de Deus neles. Nenhum judeu, ou estrangeiro residente em Israel, ousaria profanar o templo, ou sequer tentar exercer algum ofício exclusivo dos sacerdotes e levitas. A reverência e o respeito pelo templo eram naturais; qualquer um que atentasse contra as mínimas prescrições eram severamente punidos. O rei Uzias tentou oferecer sacrifício no templo e foi ferido por uma lepra terrível. Nadabe e Abiú, sacerdotes, filhos de Arão, foram fulminados por adentrarem ao lugar santíssimo do tabernáculo com fogo estranho.
Quem crer na mensagem do Evangelho, recebe a vida eterna
Hoje a nossa meditação será em João 20.30,31: “Jesus, na verdade, realizou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão registrados neste livro. Estes, porém, foram registrados para que possais crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. João, ao escrever o seu Evangelho, esclareceu os objetivos que ele pretendia alcançar, que eram que seus leitores, ao lerem o seu livro, fossem levados a “crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. Vê-se claramente que o objetivo de João é evangelístico: ele quer que as informações condensadas no seu Evangelho levem as pessoas a, com o convencimento do Espírito Santo, reconhecerem-se pecadoras e serem conduzidas ao Filho de Deus para receberem a salvação (Jo 16.7-11).
“Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado”
Meditemos hoje, meus irmãos, em Lucas 3.21,22: “Depois que todo o povo fora batizado, e Jesus também, enquanto ele orava, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e uma voz disse do céu: Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado”. Neste texto vemos a Trindade Santa presente: a pessoa de Jesus, a presença do Espírito Santo em forma de pomba e a voz de Deus Pai desde os céus. Aqui a Santíssima Trindade se reúne para executar no tempo e espaço o pacto da redenção acordado na eternidade passada entre Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo: “Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4-5).