A verdade evangélica sempre vence
Meus irmãos, hoje vamos dirigir a nossa atenção para Mateus 9.23,24: “Quando Jesus chegou à casa daquele chefe e viu os flautistas e a multidão em alvoroço, disse: Retirai-vos, pois a menina não está morta, mas dormindo. E riam dele”. Esse fato aconteceu quando Jesus foi chamado por Jairo, um chefe da sinagoga, para ressuscitar sua única filha que acabara de falecer: “Enquanto ainda lhes dizia essas coisas, chegou um dos chefes da sinagoga e, ajoelhando-se, disse: Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe-lhe a mão, e ela viverá” (Mateus 9:18). Jesus foi à casa daquele desesperado pai e, ao chegar ali, deparou-se com uma orquestra fúnebre e uma multidão em alvoroço. Jesus manda parar toda aquela balbúrdia e anuncia que a menina que eles lamentavam a morte, estava viva. Eles, em vez de crerem nas palavras de Jesus, pois todos conheciam os milagres que Jesus realizava todos os dias, zombaram d’Ele. Imaginem aquela cena: uma multidão de pecadores zombando do Filho de Deus!
A Bíblia é a infalível Palavra de Deus
Meus irmãos, meditemos hoje em Ageu 2.5-7: “Meu Espírito habita em seu meio, como prometi quando vocês saíram do Egito. Portanto, não tenham medo’. “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Em pouco tempo sacudirei novamente os céus e a terra, os mares e a terra seca. Sacudirei todas as nações, e os tesouros das nações virão para este templo. Encherei este lugar de glória, diz o Senhor dos Exércitos”. O que caracteriza uma assembleia solene do povo de Deus como um culto, é a presença do Espírito Santo nessa reunião. É por essa razão que a Teologia Reformada se refere à reunião do povo de Israel nos seus cultos solenes a Deus, como sendo a “Igreja do Antigo Testamento”. O texto que transcrevemos, diz textualmente que o Espírito Santo habitava no meio do povo de Israel: “Meu Espírito habita em seu meio, como prometi quando vocês saíram do Egito”. O profeta Ageu coloca o verbo no tempo presente, para afirmar que nos seus dias, depois do cativeiro babilônico, o Espírito Santo continuava a habitar entre eles. O profeta Isaías, também vaticinou: “Em toda a angústia deles, ele também ficou angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; no seu amor e na sua compaixão, ele os redimiu, e os tomou, e os carregou por todos os dias da antiguidade. Mas eles se rebelaram e entristeceram o seu santo Espírito; por isso ele se tornou inimigo deles, e ele mesmo os combateu” (Isaías 63:9-10).
Restaurando o altar da comunhão
Meus irmãos, vamos olhar com toda atenção para 1Reis 18.30: “Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado”. O versículo transcrito está inserido no contexto do encontro do profeta Elias com o rei Acabe e os profetas de Baal. Quando o povo se chega para Elias, sua primeira providência, antes de qualquer outra coisa, é “reparar o altar do Senhor, que havia sido derrubado”. Tanto a liderança política, quanto a liderança religiosa de Israel, havia abandonado o Senhor e o Seu culto. Era no altar dos sacrifícios que vítimas substitutivas eram oferecidas para que Deus se tornasse propício ao Seu povo e o abençoasse com Sua graça. Mas o altar havia sido derrubado e no seu lugar, altares a deuses estranhos haviam sido construídos. Mas agora era hora de restabelecer o canal de comunicação com Deus, reconstruindo o Seu altar. E foi isso que o profeta Elias fez.
Evite culpar os outros pelas suas escolhas
Meditemos hoje, meus irmãos, em 2Reis 3.10: “Então o rei de Israel disse: Ah! O Senhor chamou estes três reis para entregá-los nas mãos dos moabitas”. O rei de Israel referido no versículo, é Jorão, filho de Acabe. A Bíblia o descreve assim: “Ele fez o que era mau diante do Senhor, mas não como seu pai, nem como sua mãe, pois tirou a coluna de Baal que seu pai havia feito. Mas seguiu os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que este havia feito Israel pecar, e não se afastou deles” (2Reis 3:2-3). O fato é que, depois que Acabe morreu, os moabitas se rebelaram contra o domínio de Israel e, diante disso, Jorão resolveu guerrear contra Moabe, para reaver o seu domínio. Para isto ele convidou Josafá, rei de Judá e o rei de Edom para o ajudarem naquela guerra(1Rs 3.7-9). Como foi uma operação grande e apressada, eles se descuidaram da logística e, quando os três exércitos chegaram ao deserto, não tinham como iniciarem aquela guerra com sucesso, pois o planejamento tinha sido falho. Diante disso, o ímpio rei de Israel, em vez de assumir o seu erro, jogou a culpa da sua precipitação ao Senhor: “Então o rei de Israel disse: Ah! O Senhor chamou estes três reis para entregá-los nas mãos dos moabitas”.
Tudo o que recebemos de Deus, se deve à sua compaixão
Meus irmãos, hoje voltaremos nossa atenção para Neemias 9.20: “Também lhes deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiraste da boca do povo o teu maná, e quando tiveram sede lhes deste água”. Este versículo é parte da oração que os sacerdotes e levitas fizeram, quando o povo de Israel que voltou do cativeiro babilônico reuniu-se em Jerusalém para jejuar, orar, confessar seus pecados e buscar a face do Senhor. Nessa ocasião, os israelitas declararam que tudo o que Deus lhes concedera, foi exclusivamente por Sua compaixão: “Mesmo quando fundiram para si um ídolo em forma de bezerro e disseram: Este é o teu Deus, que te tirou do Egito, e, quando cometeram grandes blasfêmias, tu não os abandonaste no deserto por causa da tua grande compaixão. De dia, a coluna de nuvem não deixou de guiá-los pelo caminho, nem, de noite, a coluna de fogo deixou de iluminar o caminho em que deveriam andar” (Neemias 9:18-19). Os israelitas tinham consciência de que as promessas e alianças de Deus com o Seu povo, são irretratáveis: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:29).
Tudo recebemos, nada é nosso: A lição da humildade
Meus irmãos, meditemos hoje em 1Coríntios 4.7: “Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?” Esse versículo vem nos lembrar da nossa total dependência de Deus: “tudo o que temos e somos, recebemos de Suas mãos”. Isso nos lembra também que nunca seremos autossuficientes em nada. Tudo o que foi dito nesse versículo tem como objetivo nos encaminhar na direção da humildade e, humildade, não é outra coisa senão a consciência de que tudo nos é dado por pela graça de Deus em Cristo, e recebido unicamente pela fé. Quando tomamos total consciência de que dependemos de Deus em tudo, a nossa ansiedade se desfaz e a alegria da Sua glória inunda nosso ser, enchendo nossos corações de confiança n’Aquele que cuida de cada um nós com todo amor e responsabilidade: “O Senhor é quem vai à tua frente. Ele estará contigo, não te deixará nem te desamparará. Não temas nem te espantes” (Deuteronômio 31:8).
O Evangelho une pessoas dos mais diferentes estamentos sociais e os torna todos irmãos
Meus irmãos, hoje nos concentraremos em 1Coríntios 7.20,21: “Cada um permaneça na condição em que foi chamado. Foste chamado sendo escravo? Não te preocupes com isso. Mas, se ainda podes conseguir tua liberdade, aproveita a oportunidade”. Uma das belezas do Evangelho é que ele, desde o início, foi dirigido a senhores e escravos, patrícios e plebeus, ricos e pobres, governantes e governados, igualitariamente. O Evangelho une pessoas dos mais diferentes estamentos sociais e os torna todos irmãos e membros do Corpo único do nosso Senhor Jesus Cristo, a Sua Igreja amada. No seio da Igreja tem o “senador José de Arimateia”, o “príncipe de judeus Nicodemos”, e os pescadores Pedro, André, João e Tiago, o auditor fiscal Mateus, o rico Filemom e o escravo Onésimo, todos irmanados pelo sangue de Jesus Cristo. Na nossa Igreja local temos comandantes militares, empresários, empregados, desempregados, professores, advogados, engenheiros, aposentados, etc., porém todos irmãos queridos, amados, respeitados e necessários nos nossos ajustamentos solenes de adoração ao nosso único Senhor e Deus.