“A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”.
Em Lucas 12.47,48, Jesus estabeleceu o princípio da responsabilidade e da recompensa. Vejam o que Ele disse: “O servo que conhecia a vontade do seu senhor e não se preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que não a conhecia, e fez coisas que mereciam castigo, será castigado com poucos açoites. A quem muito é dado, muito será exigido; e a quem muito se confia, mais ainda se pedirá”. Jesus fala do servo que “conhecia a vontade do seu senhor”, e do servo que “não a conhecia”. Observem que não conhecer a vontade do Senhor não é desculpa para o erro, porque, de forma geral, todo ser humano sabe, por natureza, o que é certo e o que é errado, por causa da Lei de Deus escrita no coração de todas as pessoas: “Até mesmo os gentios, que não têm a lei escrita, quando obedecem a ela instintivamente, mostram que conhecem a lei, mesmo não a tendo. Demonstram que a lei está gravada em seu coração, pois sua consciência e seus pensamentos os acusam ou lhes dizem que estão agindo corretamente” (Romanos 2:14-15). Em outras palavras, ninguém é indescupável diante de Deus, aliás, “Nada, em toda a criação, está escondido de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante de seus olhos, e é a ele que prestamos contas” (Hebreus 4:13).
Meus irmãos, a Bíblia é clara sobre prestações de contas diante de Deus: “Pois ele estabeleceu um dia para julgar o mundo com justiça, por meio do homem que ele designou, e mostrou a todos quem é esse homem ao ressuscitá-lo dos mortos” (Atos 17:31). Portanto, a nossa vida nesta terra deve se pautar pela busca constante na realização da vontade de Deus em todas coisas: “Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Coríntios 10:31). Quer dizer, em tudo devemos procurar fazer o bem a todos e de todas as formas, a fim de agradar a Deus e ser aprovado por Ele: “Lembrem-se de que o Senhor recompensará cada um de nós pelo bem que fizermos, quer sejamos escravos, quer livres” (Efésios 6:8). Que o Senhor fortaleça os nossos corações para que, do nosso íntimo, desejemos andar na Sua “boa, agradável e perfeita vontade”: “Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha rocha e meu redentor” (Salmos 19:14).
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!
