“Graça e paz vos sejam multiplicadas”.
A filiação de alguém na Bíblia podia significar o grau de importância que aquela pessoa representava, ou não, para a nação israelita. A identificação da filiação de alguém poderia acarretar bênção ou maldição para ela. Quando Jesus revela aos judeus Quem é o Seu Pai, a reação deles foi imediata, porque essa revelação soou aos ouvidos deles como blasfematória e, por pouco, não apedrejaram Jesus. Vejam: “Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque ele fazia essas coisas no sábado. Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, os judeus procuravam ainda mais matá-lo, não só porque infringia o sábado, mas também porque dizia que Deus era seu Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5:16-18). Jesus curara o paralítico no tanque de Betesda num sábado, o que ocasionou uma tremenda perseguição a Ele. Quando os judeus O confrontam, Ele apenas diz que está fazendo o que o Seu Pai também faz: trabalha duiturnamente.
Meus irmãos, quando Jesus diz que Deus é o Seu Pai, os judeus entendem claramente que Ele está afirmando que é igual ao Pai, por isso querem apedrejá-Lo pelo crime de blasfêmia. O fato, porém, é que a Bíblia declara enfaticamente que Jesus é Deus, igual ao Pai em essência, natureza e eternidade. Por ser Deus, Ele pôde nos dar uma eterna salvação, porque a “salvação é do Senhor”. Louvemos, portanto, a Ele por ter decidido se encarnar e assumir os nossos pecados na cruz para nos conceder total quitação dos nossos pecados e nos conceder uma eterna salvação, com o sacrifício de Si mesmo: “Por isso, ele é mediador de uma nova aliança para que, tendo sofrido a morte para a redenção das transgressões cometidas sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hebreus 9:15).
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!
