“Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo”.
Hoje, meus irmãos, voltaremos nossa atenção para Marcos 2:17: “Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar justos, mas pecadores”. Jesus pronunciou essas palavras na casa de Mateus quando o chamou ao apostolado, ocasião em que os escribas dos fariseus O criticaram por comer junto com pecadores (Marcos 2:16): “Os escribas do partido dos fariseus, vendo que ele comia com publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que ele come com publicanos e pecadores?” A minha maior alegria é ouvir do próprio Jesus “eu não vim chamar justos, mas pecadores”. Os fariseus se consideravam justos, por isso recriminaram Jesus que, no entanto, lhes conhecia no profundo dos seus corações (Lucas 18:9-14): “Contou também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, achando-se justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, de pé, orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Mas o publicano, em pé e de longe, nem mesmo levantava os olhos ao céu, mas lamentava-se profundamente, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador! Digo-vos que este desceu justificado para casa, e não o outro; pois todo o que se exaltar será humilhado; mas o que se humilhar será exaltado”.
Meus irmãos, Jesus só se encarnou por um motivo: buscar, salvar, chamar e morrer por pecadores. Vejam que Jesus enfatiza: “eu não vim chamar justos”, até porque eles não existem (Romanos 3:10): “como está escrito: Não há justo, nem um sequer”. Qualquer ser humano que se arrogar merecedor de salvação por qualquer prerrogativa de justiça que suponha ter, incorre no que comumente se chama de “farisaísmo”. O apóstolo Paulo disse (1Timóteo 1:15-16): “Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal; mas por isso ele me concedeu misericórdia, para que em mim, o principal deles, Cristo Jesus mostrasse toda a sua paciência, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna”. Jesus nos encontra mortos em ofensas e pecados e nos salva por Sua maravilhosa graça e, no mesmo ato, nos santifica pela presença do Espírito Santo que passa a habitar em nós, para vivermos para a Sua glória. Este é o maior de todos os milagres! Prezados irmãos, depois de salvos pela graça de Deus, ainda assim continuamos possuidores da natureza adâmica, que só será removida na volta de Cristo (1Coríntios 15:53-54): “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”. Aí, sim, ficaremos para sempre livres da presença do pecado e viveremos em plena harmonia com Deus, quando não haverá mais qualquer possibilidade de cometermos nenhum pecado, pois iremos viver em perfeita santidade.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!