“Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus.” Ap. 3.2
Essa foi a ordem que o Irmão André recebeu de Deus, em 1955, em uma viagem para a Europa Oriental. Dois anos depois, ele começa a contrabandear Bíblias para trás da Cortina de Ferro, percorrendo mais de 321 mil quilômetros com seu lendário fusca azul.
Em 1958 e com muita fé, o irmão André começa a impressão de Bíblias para distribuição aos cristãos perseguidos. Sua biografia, o Contrabandista de Deus, se tornou um dos livros cristãos mais vendidos de todos os tempos.
A década de 70 foi um divisor de águas entre o mundo e o cristão perseguido, que passou a ser conhecido pelo trabalho intenso de divulgação e oração da Portas Abertas. A organização promoveu conferências internacionais sobre países em perseguição extrema ao cristão, como China, África e Romênia, onde mais de mil Bíblias são entregues em um só carregamento. Distribuição de material cristão e Bíblias marcou também a década seguinte: o projeto pérola, com um milhão de Bíblias entregues na China em apenas uma noite. A campanha Sete Anos de Oração pela União Soviética é lançada m 1982. Em 1989, o país é aberto para o evangelho.
A década de 90, não é menos promissora que as anteriores com o lançamento da campanha de 10 anos de oração pelo mundo muçulmano, distribuição de bíblias, suprimentos e produtos de necessidades básicas para áreas devastadas pela guerra no Sudão do Sul.
Nos últimos anos, a Portas Abertas vem participado ativamente na vida de cristãos perseguidos em mais de 50 países do mundo. Em menos de 24 horas dos primeiros ataques à Síria, a organização lançou seu maior programa de socorro emergencial, além de oferecer ajuda humanitária para mais de seis mil famílias refugiadas no Iraque.
Assim, Portas Abertas chega ao seu 60° aniversário com a mesma missão.
