Nossas Devocionais

Tudo o que recebemos de Deus, se deve à sua compaixão

por

Pr. Paulo Guedes Soares

Tudo o que recebemos de Deus, se deve à sua compaixão.

Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz”.

Meus irmãos, hoje voltaremos nossa atenção para Neemias 9.20: “Também lhes deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiraste da boca do povo o teu maná, e quando tiveram sede lhes deste água”. Este versículo é parte da oração que os sacerdotes e levitas fizeram, quando o povo de Israel que voltou do cativeiro babilônico reuniu-se em Jerusalém para jejuar, orar, confessar seus pecados e buscar a face do Senhor. Nessa ocasião, os israelitas declararam que tudo o que Deus lhes concedera, foi exclusivamente por Sua compaixão: “Mesmo quando fundiram para si um ídolo em forma de bezerro e disseram: Este é o teu Deus, que te tirou do Egito, e, quando cometeram grandes blasfêmias, tu não os abandonaste no deserto por causa da tua grande compaixão. De dia, a coluna de nuvem não deixou de guiá-los pelo caminho, nem, de noite, a coluna de fogo deixou de iluminar o caminho em que deveriam andar” (Neemias 9:18‭-‬19). Os israelitas tinham consciência de que as promessas e alianças de Deus com o Seu povo, são irretratáveis: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:29).

Meus irmãos, Deus cuida e supre o Seu povo por causa d’Ele mesmo: “Pois o Senhor não desamparará o seu povo, por causa do seu grande nome, porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo” (1Samuel 12:22). É errado pensar que a graça de Deus sobre nós tenha como pressuposto alguma condição positiva nossa. Se assim fosse, nem poderíamos falar em graça de Deus: “Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça” (Romanos 11:6). Vejam que no texto de Neemias citado acima, os sacerdotes fizeram questão de salientar que, apesar da infidelidade de Israel, Deus os supriu graciosamente com o que era necessário para eles, inclusive, dando-lhes o “Seu Espírito”. É claro que isso não é um incentivo ao pecado, mas um reconhecimento de que, apesar de sermos pecadores, Deus nos supre com Seus riquíssimos tesouros de graça e compaixão. Prezados irmãos, as promessas e alianças de Deus com relação à Sua Igreja, são definitivas, irretratáveis e imutáveis. Todos aqueles que o Pai deu ao Filho, estão seguros por toda a eternidade, e nenhum se perderá. Sim, nenhuma gota do precioso sangue do nosso Senhor Jesus foi derramada em vão: “Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse” (João 17:12).

Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!

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