“Graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.
Quanto do nosso ser devemos dedicar ao Senhor? Talvez essa seja uma pergunta descabida porque, se sabemos que determinadas áreas da nossa vida, quando dedicadas ao Senhor estão em boas mãos (melhor dizendo, nas mais excelentes de todas as mãos), o que justificaria que toda a nossa vida não esteja dedicada, sem qualquer restrição, a Ele? Em Mateus 26.6-9 tem uma história que ilustra bem o que estamos falando: “Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de um bálsamo muito caro. E ela o derramou sobre a cabeça de Jesus, enquanto ele estava sentado à mesa. Quando os discípulos viram isso, ficaram indignados e disseram: Para que esse desperdício? Pois esse bálsamo poderia ser vendido por muito dinheiro, que seria dado aos pobres”.
Meus irmãos, a mulher referida no texto derramou sobre Jesus um perfume caríssimo, o que causou um grande escândalo aos próprios discípulos de Jesus, a ponto deles afirmarem que aquilo foi um desperdício. Pelo que vemos, os discípulos jamais fariam por Jesus o que aquela mulher fez. Assim, respondendo à pergunta inicial, “Quanto do nosso ser devemos dedicar ao Senhor?”, a resposta é simples: o suficiente para que até os discípulos de Jesus achem que foi um desperdício. Aos olhos de Jesus, o ato de dedicação daquela mulher além de ter um significado profético: “Ao derramar bálsamo sobre o meu corpo, ela o fez como preparação para o meu sepultamento” (Mateus 26:12), Jesus também a honrou fazendo com que todas as gerações de cristãos proclamem honrosamente o gesto dela: “Em verdade vos digo: Em todo o mundo, onde quer que seja pregado este evangelho, também o que ela fez será contado em sua memória” (Mateus 26:13). Quer dizer, quando entregamos sem reservas todo o nosso ser a Jesus, Ele nos honrará.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!
