Quanto do nosso ser devemos dedicar ao Senhor?
Quanto do nosso ser devemos dedicar ao Senhor? Talvez essa seja uma pergunta descabida porque, se sabemos que determinadas áreas da nossa vida, quando dedicadas ao Senhor estão em boas mãos (melhor dizendo, nas mais excelentes de todas as mãos), o que justificaria que toda a nossa vida não esteja dedicada, sem qualquer restrição, a Ele? Em Mateus 26.6-9 tem uma história que ilustra bem o que estamos falando: “Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de um bálsamo muito caro. E ela o derramou sobre a cabeça de Jesus, enquanto ele estava sentado à mesa. Quando os discípulos viram isso, ficaram indignados e disseram: Para que esse desperdício? Pois esse bálsamo poderia ser vendido por muito dinheiro, que seria dado aos pobres”.
Quanto mais procuramos conhecer Deus, mais o prazer da nossa alma cresce
O conhecimento é a chave que abre as portas para a beleza da vida. Diz o adágio que “quem não sabe é como quem não vê”. Isto é verdade porque o conhecimento é como a luz que ilumina o nosso caminho. A Palavra de Deus nos convida sempre a um esforço constante na busca do conhecimento; especialmente, pela busca constante do conhecimento de Deus, visto que Ele é a fonte da sabedoria e do conhecimento: “Pois quero que saibais como é grande a luta que enfrento por vós, pelos que estão em Laodiceia e pelos que ainda não me viram em pessoa, para que o coração deles seja animado, estando vós unidos em amor e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus, Cristo, em quem estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Colossenses 2:1-3). Em Isaías 1.3, Deus se queixa da falta de empenho do Seu povo para conhecê-Lo: “Até mesmo o boi conhece seu dono, e o jumento reconhece o cuidado de seu senhor, mas Israel não conhece seu Senhor; meu povo não reconhece meu cuidado por ele”.
De onde me virá o socorro?
Apesar de todas as nossas fraquezas, nós, os crentes, confiamos no Senhor. No entanto, existem situações que nos deixam completamente desnorteados. Especialmente, aquelas que nos pegam de surpresa ou, melhor dizendo, quando estamos de “guarda baixa”, esquecidos da vigilância, tão importante para a vida cristã, como Jesus ensinou. Possivelmente, essa foi a situação do salmista no Salmo 121.1: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” Tipo, e agora o que vou fazer? Por essa eu não estava esperando! Apesar da situação, Deus deu a resposta ao coração aflito e apreensivo do salmista: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121:2). Não importa a dificuldade da situação, o nosso “socorro vem do Senhor”.
Quem vocês dizem que eu sou?
A nossa meditação hoje será em Lucas 9.18-20: “Certo dia, Jesus orava em particular, acompanhado apenas dos discípulos. Ele lhes perguntou: Quem as multidões dizem que eu sou?. Os discípulos responderam: Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros ainda, que é um dos profetas antigos que ressuscitou. E vocês?, perguntou ele. Quem vocês dizem que eu sou? Pedro respondeu: O senhor é o Cristo enviado por Deus!” Saber exatamente quem Jesus é, faz toda diferença. Qualquer informação equivocada a respeito da Pessoa de Jesus compromete toda a nossa crença sobre o plano da salvação de Deus revelado na Bíblia. O próprio Jesus decretou que a fé na Sua Pessoa tem que ser aquela revelada nas Escrituras: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:38). Quer dizer, não é qualquer crença em Jesus que leva alguém à salvação, mas só aquela que decorre das Escrituras Sagradas. Qualquer outro tipo de fé em Jesus, é inútil para a salvação.
A arte do falar adequado e a sabedoria do silêncio
Todos nós deveríamos aprender a arte do falar adequado e a sabedoria do silêncio. Quando atingimos esses dois pontos, atingimos o verdadeiro equilíbrio para uma vida feliz e que agrada a Deus e abençoa as pessoas. Jesus nos dá um exemplo eficaz de como viver entre serpentes e conseguir não ser inoculado pelo veneno delas: “E não conseguiram apanhá-lo em nenhuma palavra diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se” (Lucas 20:26). Tiago, o irmão de Jesus, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou: “Todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, esse homem é perfeito e capaz de refrear também seu corpo inteiro” (Tiago 3:2). Vejam que lição preciosa Tiago nos deixa: “Se alguém não tropeça no falar, esse homem é perfeito e capaz de refrear também seu corpo inteiro”. Quer dizer, quem não tropeça no falar, é capaz de refrear todo e qualquer instinto humano. Quem refreia o falar, é capaz de refrear qualquer coisa.
Deus reverte situações que nos parecem perdidas
Meditemos hoje, meus irmãos, em 1Timóteo 2.1,2: “Antes de tudo, exorto que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e serena, em toda piedade e honestidade”. O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, nos indicou o caminho “para que tenhamos uma vida tranquila e serena, em toda piedade e honestidade”: o caminho da oração. Alguém já disse que a oração é a alavanca que move a mão d’Aquele que sustenta e controla o universo”. Não era em vão que o Senhor Jesus tanto orava e tanto nos ensinou a orar! Davi quando fugia da ira de Saul foi parar na terra dos filisteus e, ao ser levado à presença de Aquis, rei de Gate, ele pensou que tinha chegado o seu fim. Então ele orou ao Senhor. No Salmo 34.10, com o coração jubiloso, ele testemunha o resultado da sua oração: “Os leõezinhos têm necessidades e passam fome, mas não faltará bem algum aos que buscam o Senhor”. Sempre é tempo de orar e, quando oramos, colhemos os benditos frutos das bênçãos de Deus.
É pela confiança em Deus que a nossa alma descansa e se alegra
A vida moderna é vista como muito agitada, sem tempo para nada, muito estressante e corrida. Todavia, essa agitação não é coisa da modernidade, ou dos dias de hoje, é bem antiga e remonta à própria existência do ser humano na terra. Essa agitação toda, comum a todos os seres humanos, de todas as épocas, é decorrência do abalo psicológico por fatores que fogem ao nosso controle, ou pelo mero receio de que esses fatores possam nos atingir em determinado momento da vida. Porém, como podemos nos livrar disso e ter, pelo menos, um pouco de paz para viver bem? A Bíblia responde essa questão fornecendo uma simples dieta: confiança em Deus: “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre” (Salmo 125:1).