Não existe uma força maior do que o amor de Deus

Hoje meditaremos, irmãos, no Salmo 45.1,2: “Meu coração transborda de boas palavras; consagro ao rei o que compus; minha língua é como a pena de um escritor habilidoso. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; a graça se derramou nos teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre”. Essa foi a reação dos salmistas filhos de Corá quando contemplaram o Senhor Jesus no Seu estado de exaltação. O Salmo 45 é um dos salmos messiânicos. Ao contrário dessa visão gloriosa do Messias, o profeta Isaías o anteviu no Seu estado de humilhação: “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores e que sabe o que é padecer. E, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (Isaías 53:3). A encarnação de Jesus é o retrato exato da dimensão do nosso pecado e da graça e misericórdia de Deus, pois foi através dela que a justiça de Deus foi operada, Sua Lei foi cumprida e o nosso pecado expiado.

Nós não somos um acidente para Deus

Meus irmãos, meditemos hoje no Salmo 90.1,2: “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e tu formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Este Salmo é de autoria de Moisés que, depois de muitos anos, tanto de experiência ministerial, como das experiências do seu dia a dia, pode testemunhar que Deus é o refúgio do Seu povo por todas as gerações. Moisés exclama extasiado, como quando descobrimos uma grande verdade que estava oculta, e eis que ela se revela cristalina aos nossos olhos: “Antes que os montes nascessem e tu formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. É como se Moisés tivesse descoberto naquele momento o eterno cuidado de Deus: “Tu és o nosso Deus não apenas desde agora, mas desde toda a eternidade Tu tens sido o refúgio do Teu povo, e tens cuidado de nós desde sempre”.

Roguemos ao Pai por obreiros para a Sua obra

Atualmente fala-se muito em escassez de mão de obra especializada. Existem empresas que estão com placas anunciando vagas para diversas profissões, mas não há como preenchê-las por falta de candidatos adequados. Essa escassez de mão de obra especializada não acontece apenas nas empresas, pois há mais de dois mil anos atrás Jesus já constatava que o Seu Reino não dispunha de trabalhadores suficientes para a realização da grande obra que Ele tinha pela frente: “E dizia-lhes: Na verdade, a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita” (Lucas 10:2). Em razão da escassez de mão de obra na Sua seara, Jesus nos conclamou a orar pedindo

E tudo quanto fizerdes, fazei de coração

“Se me pagassem um salário melhor, mais justo, eu trabalharia melhor”, dizem certas pessoas que costumam “enrolar” nos horários de serviço. “Se as pessoas fossem leais comigo, eu seria leal com elas”, dizem pessoas que costumam falar mal das outras. Esse tipo de prática apenas mostra que essas pessoas desconhecem o que significa pautar a vida por princípios e não por reações instintivas. Deus nos chamou para ensinar ao mundo como viver a fidelidade e a justiça como um modo diário e permanente de vida. Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito” (Lucas 16:10).

Deus tem prazer em ouvir o Seu povo

Muitos de nós já ficou aflito, apreensivo e até angustiado por alguma coisa que deveria ser resolvida, mas a resolução daquele problema passava necessariamente pelas mãos de alguma outra pessoa, que não sabíamos se ela estaria disposta, ou não, a nos atender e solucionar o nosso caso. Então, chega o dia de procurarmos a tal pessoa e, “com o coração apertado e ansioso, vamos procurá-la”. Para a nossa surpresa, somos super bem atendidos e o nosso caso facilmente resolvido por ela com toda a boa vontade. Diante disso somos tomados por um misto de surpresa, alegria, agradecimento e uma vontade imensa de compartilhar com alguém a bênção que recebemos. Quando chegamos no culto de oração, compartilhamos com a Igreja, com o grupo de oração e com quem encontrarmos. Vejam esse versículo: “Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu” (Salmo 120:1). Deus atendeu o clamor do seu servo e o resolveu sem qualquer burocracia. Que maravilha, não é?

Deus nos restaurou em Cristo

A parábola do Filho pródigo é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. Nessa parábola, Jesus nos brinda com valiosos ensinamentos sobre o pai amoroso e os caminhos que, impensadamente, às vezes teimamos em trilhar, mas que, ao reconhecermos o erro, somos recebidos de volta na casa do pai quando, arrependidos, retornamos. Foi isso o que aconteceu com o jovem da parábola: “Ele, porém, caindo em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm fartura de comida, e eu estou aqui passando fome” (Lucas 15:17). “Cair em si” é o primeiro passo para grandes mudanças; é o que se chama de “conscientização psicossomática”.

Salvação? Só por Jesus Cristo

Meditemos hoje, meus irmãos, em Lucas 18.26,27: “Então os que ouviram isso perguntaram: Quem, então, pode ser salvo? Ele lhes respondeu: As coisas impossíveis aos homens são possíveis para Deus”. Essa foi a reação de pessoas que ouviram a conversa de Jesus com o jovem rico: “Quem, então, pode ser salvo?” Essa é uma pergunta interessante porque retrata o pensamento comum sobre a salvação. Na mentalidade comum, Deus jamais deixaria de salvar uma “boa pessoa”, isto é, aquele que dá esmolas, é um cidadão exemplar, um bom chefe de família, um pai presente, etc. A pergunta que se ouve com frequência é: “por que Deus deixaria de dar a salvação a uma pessoa dessas?” A resposta de Jesus, no entanto, traz a questão para como Deus a enxerga: “Ele [Jesus] lhes respondeu: As coisas impossíveis aos homens são possíveis para Deus”. Quer dizer, salvação é coisa “impossível aos homens”; é algo que o ser humano não tem poder, nem condições para realizar.

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