“Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo”.
Gostaria de chamar a vossa atenção hoje, meus irmãos, para o Salmo 92.5: “Senhor, como são grandes as tuas obras! Como são profundos teus pensamentos!” O autor desse Salmo 92 é desconhecido, mas suas palavras e a meditação do seu coração, ficaram registradas para o nosso conhecimento. Ele começa a contemplar as obras do Senhor e se encanta com a grandeza e complexidade da criação. O sol, a terra, a lua, os demais planetas, a nossa galáxia, as estações do ano, o dia, a noite, a chuva, os ventos os relâmpagos, os trovões, a fúria do mar, enfim, toda criação. Como é grande em força, sabedoria e poder o Deus que fez tudo isso apenas com a Sua palavra! O salmista também se encanta com a profundidade dos pensamentos de Deus. Quem pode explicar o pensamento de Deus? O profeta Isaías registrou o que Deus disse sobre o Seu próprio pensamento: “Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, os meus caminhos são mais altos que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos” (Isaías 55:9).
Meus irmãos, o salmista tem tinha toda razão de ter ficado extasiado diante das obras e dos pensamentos de Deus, porque esta é também uma forma que Deus usa para se revelar. Quer dizer, Deus também se revela pela obra criada: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo 19:1). A revelação de Deus pela obra criada é tão importante, que o apóstolo Paulo afirma que, em razão dessa forma de revelação, todos os seres humanos são indesculpáveis diante de Deus, porque a obra criada revela o Seu ser: “Pois a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que impedem a verdade pela sua injustiça. Pois o que se pode conhecer sobre Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, seu eterno poder e divindade, são vistos claramente desde a criação do mundo e percebidos mediante as coisas criadas, de modo que esses homens são indesculpáveis” (Romanos 1:18-20). Portanto, prezados irmãos, tem toda razão o salmista quando contempla as obras e os pensamentos de Deus e fica extasiado diante deles.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!