“Que a graça e a paz de Deus sejam cada vez maiores em vocês”.
Meus irmãos, hoje meditaremos sobre “consciência de pertinência ao grupo”, seguindo a orientação de Jesus em Mateus 12.30: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha”. Jesus não deixa margem para dúvida no coração daqueles que pretendem segui-Lo; eles devem ter plena consciência do que é, efetivamente, um discípulos na acepção absoluta da palavra. Aliás, essa sempre foi a concepção de Jesus com relação a quem deseja segui-lo: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37). Pertencer a Jesus é uma condição absoluta, exclusiva e irreversível pois, “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lucas 9:62). Pertencer a Jesus é largar tudo para construir o “Reino” com Ele. É o empreendimento de toda a vida.
Meus irmãos, essa “consciência de pertinência ao grupo” é retratada nos escritos do apóstolo Paulo como os membros de um corpo: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, constituem um só corpo, assim também é com respeito a Cristo” (1Coríntios 12:12). Os membros do corpo humano nos lembram do conceito de “unidade na diversidade”. Isto é, mesmo que cada membro seja diferente em estrutura e função, todos trabalham e vivem em função da unidade e desenvolvimento do corpo. Segundo Jesus, é assim que os membros do Seu Corpo, que é a Sua Igreja, devem atuar para que ela avance na unidade, até alcançar a plena unidade com a “Cabeça” desse corpo, que é o próprio Senhor Jesus Cristo. O cristão que não tiver essa consciência, estará atentando contra todo o edifício: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha”. Que todos os crentes do mundo adquiram urgentemente a consciência de que todos nós somos por Jesus e por Seu projeto de construção do Seu Reino.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!
