Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.
O patriarca Jó vivia na abastança, era respeitado e reverenciado por jovens, velhos, reis e demais autoridades até que, sem qualquer explicação, em poucos dias, ele estava sem filhos, sem bens, doente e na miséria total. A partir daí, ele e seus “amigos” entabulam uma longa análise sobre o que se tornou o tema principal do seu livro: “Por que o justo sofre?” E, como pano de fundo do livro, eles fazem uma profunda discussão sobre o sofrimento humano em geral, sem que consigam chegar a qualquer conclusão plausível, como o próprio Jó reconhece: “Tu perguntaste: Quem é este que, sem conhecimento, encobre os meus planos? Na verdade, falei do que eu não entendia, coisas que são maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42:3). Podemos dizer que o clímax da sabedoria de Jó foi essa sua conclusão: “falei do que eu não entendia”.
Meus irmãos, a Bíblia diz que “Não há sabedoria, nem entendimento, nem mesmo conselho contra o Senhor” (Provérbios 21:30). Se, por um lado Jó admite sabiamente que falou do que não entendia, por outro lado, ele se mostra sapientíssimo quando reconhece a justa soberania de Deus sobre tudo e sobre todos, e a infalibilidade dos Seus decretos: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é ao mesmo tempo soberano, justo, poderosíssimo e imutável, no entanto, Ele é capaz de agir em amor, bondade, graça e misericórdia para com seres humanos. Que o Espírito Santo desperte os nossos sentidos espirituais para que, a exemplo de Jó, possamos enxergar Deus em toda a “beleza da Sua santidade”.
Deus vos abençoe, meus irmãos, juntamente com vossas famílias. Amém!