Não sejas incrédulo, mas crente

Meus irmãos, meditemos hoje em João 20.24,25: “Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com eles quando Jesus apareceu. Então os outros discípulos lhe disseram: Vimos o Senhor! Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos e não puser o meu dedo no seu lado, de maneira nenhuma crerei”. Durante o Seu ministério terreno, Jesus disse muitas vezes que seria morto, mas que ressuscitaria de entre os mortos. Os Evangelhos relatam que os discípulos não entendiam essas palavras de Jesus, mas também não Lhe perguntavam nada: “Prestai muita atenção nestas palavras: O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles, porém, não entendiam essas palavras; o sentido delas estava encoberto para que não o compreendessem; e temiam perguntar-lhe a esse respeito” (Lucas 9:44‭-‬45). Tudo, porém, aconteceu segundo o testemunho das Escrituras veterotestamentárias e das palavras do próprio Jesus. Ele ressuscitou de entre os mortos e apareceu aos Seus discípulos, menos a Tomé que não estava presente naquela que foi a mais solene e a mais impressionante de todas as reunião já realizadas na terra!

Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará

O profeta Isaías sintetizou a soberania de Deus em apenas um versículo: “Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Isaías 33:22). Em poucas palavras o profeta Isaías atribui a Deus todas as funções que um verdadeiro soberano poderia exercer: o Senhor é Juiz, Legislador e Rei. Por isso, Ele é o único ser capacitado para salvar o Seu povo. Nas democracias modernas os poderes do Estado são separados, mesmo que harmônicos, e exercidos por órgãos diferentes: o poder judiciário, julga; o poder legislativo, faz leis; o poder executivo administra a coisa pública. Porém, nenhum desses órgãos poderia exercer os três poderes concomitantemente. Com relação a Deus, Ele é o único ser a quem se atribui o exercício de todos os poderes, e ainda é acrescentado a isto, que Ele é o único Ser, em todo o universo, com capacidade para salvar.

Você já beneficiou ou foi beneficiado por alguém?

Você já beneficiou ou foi beneficiado por alguém? As duas coisas são de grande valor cristão. São os dois lados da mesma moeda. De um lado, há bênção de poder se doar graciosamente para suprir a necessidade dos irmãos e, do outro, há bênção dos irmãos saberem que podem contar com a solidariedade dos irmãos nas suas carências. Ser doador ou receptor da graça comum, significa reconhecer que todos somos supridos por Deus para realizar Sua vontade, seja como mordomos capacitados a distribuir os Seus bens aos outros, seja como mordomos capacitados por Ele a receber da Sua graça através dos outros irmãos que Ele enviou para nos suprir com os Seus bens. Sendo doadores ou receptores, devemos ser gratos a Deus pelo Seu maravilhoso suprimento.

A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou

Meus irmãos, a nossa meditação hoje será em João 6.28,29: “Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou”. Em um mundo tão cheio de religiões e religiosidades, com as mais variadas práticas e ritos criados pelo engenhosidade humana com o fim de agradar, ou aplacar a ira da divindade, Jesus define em poucas palavras o modo certo de se agradar a Deus: “Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou”. Ou seja, é pela somente (sola fide). Não existe nenhum outro meio de alguém se relacionar com Deus, segundo a Bíblia, a não ser pela fé. Crer em Deus através de Cristo, com o auxílio do Espírito Santo é condição essencial para alguém poder salvar-se. Qualquer outro meio, além de ser espúrio, é ineficiente.

A confiança em Deus é o maior e mais seguro investimento que o cristão deve procurar

A nossa meditação hoje, meus irmãos, será em Mateus 6.19,20: “Não ajunteis tesouros na terra, onde traça e ferrugem os consomem, e os ladrões invadem e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem os consomem, e os ladrões não invadem nem roubam”. Uma intérprete mais apressado desse texto poderá entender que Jesus estava dizendo que os Seus seguidores jamais deveriam acumular qualquer espécie de bens materiais, mas procurarem a pobreza extrema. Na verdade, não foi essa a intenção de Jesus. Ele estava apenas repercutindo as palavras do Salmo 62.10b: “se vossas riquezas aumentarem, não coloqueis nelas o coração”. O objetivo de Jesus era ensinar que nenhuma espécie de bem material significa segurança, visto que não importa a quantidade deles, existem situações extremas que eles seriam completamente impotentes para socorrer seus possuidores. Exemplos: uma doença incurável pela medicina, um grave problema familiar, a salvação da alma, etc.

Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado

O patriarca Jó vivia na abastança, era respeitado e reverenciado por jovens, velhos, reis e demais autoridades até que, sem qualquer explicação, em poucos dias, ele estava sem filhos, sem bens, doente e na miséria total. A partir daí, ele e seus “amigos” entabulam uma longa análise sobre o que se tornou o tema principal do seu livro: “Por que o justo sofre?” E, como pano de fundo do livro, eles fazem uma profunda discussão sobre o sofrimento humano em geral, sem que consigam chegar a qualquer conclusão plausível, como o próprio Jó reconhece: “Tu perguntaste: Quem é este que, sem conhecimento, encobre os meus planos? Na verdade, falei do que eu não entendia, coisas que são maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42:3). Podemos dizer que o clímax da sabedoria de Jó foi essa sua conclusão: “falei do que eu não entendia”.

Tudo em nós, especialmente nossos corpos, deve existir para a glorificação do Senhor

Meditemos hoje, meus irmãos, em Mateus 21.12-14: “Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam; e revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, fazeis dela um antro de assaltantes. E, no templo, aproximaram-se dele cegos e mancos, e ele os curou”. Este foi um dos últimos eventos realizados por Jesus antes da Sua prisão e crucificação. O fato ocorreu no templo de Jerusalém, local consagrado exclusivamente ao culto a Deus, e para nenhuma outra finalidade a mais. O templo foi construído para “morada” de Deus e, por isso, era sagrado. Sua sacralidade não poderia ser violada por absolutamente nada. No entanto, as classes dominantes de Israel estavam usando o “sagrado templo” para aumentarem seus ganhos ilícitos aproveitando-se da fé do povo. Jesus mostrou claramente que a finalidade do templo era exclusivamente para adorar a Deus.

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