A Bíblia é de origem divina e para a entendermos e a interpretarmos corretamente, precisamos da iluminação do Seu Santo Espírito
Meus irmãos, meditemos hoje em Marcos 1.21,22: “Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, Jesus foi ensinar na sinagoga. E maravilhavam-se com a sua doutrina, porque os ensinava como alguém que tem autoridade e não como os escribas”. Jesus começa ensinar na sinagoga de Cafarnaum e todos reconhecem que Ele tem autoridade no que ensina. Essa expressão pode ser cambiada para “Ele é autoridade no que ensina”. Quer dizer, Ele sabe com profundidade o que diz! Jesus era autoridade porque Ele era o Autor da Palavra: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e investigaram. Eles profetizaram a respeito da graça destinada a vocês, investigando qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas que eram indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao predizer os sofrimentos que Cristo teria de suportar e as glórias que viriam depois desses sofrimentos” (1Pedro 1:10-11). Como a Palavra foi escrita por inspiração d’Ele mesmo, Sua interpretação era autêntica e autoritativa.
Como podemos saber que estamos definitiva e eternamente salvos?
O estribilho do belíssimo hino 372 do nosso Cantor Cristão diz: “Salvo! Salvo! Eu salvo das penas eternas já sou! Salvo! Salvo! Pela graça de Cristo Jesus salvo estou!”. A salvação eterna dos crentes é uma das maiores declarações de fé que existe. Nenhum daqueles que creem em Jesus se perderá. Sua salvação foi garantida quando o Filho de Deus encarnou-se, assumiu nossa humanidade e a nossa culpa; subiu à cruz do Calvário e, com um único e perfeito sacrifício, nos deu “uma eterna redenção”: “Cristo se tornou o Sumo Sacerdote de todos os benefícios agora presentes. Ele entrou naquele tabernáculo maior e mais perfeito no céu, que não foi feito por mãos humanas nem faz parte deste mundo criado. Com seu próprio sangue, e não com o sangue de bodes e bezerros, entrou no lugar santíssimo de uma vez por todas e garantiu redenção eterna” (Hebreus 9:11-12). Somos eternamente salvos porque Cristo assumiu o nosso pecado e, com o sacrifício único de Si mesmo, pagou integralmente o preço da nossa redenção.
E serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra
Hoje meditaremos em Lucas 5.15: “A sua fama, porém, se espalhava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças”. Jesus viveu cerca de trinta e três anos, nos quais Ele cumpriu integralmente Sua missão. Jesus, em três anos de ministério, fez mais do que qualquer outro pela humanidade, e derramou mais luz sobre questões divinas e humanas, do que qualquer sábio que já viveu sobre esta terra. A fama de Jesus deveu-se ao Seu serviço em prol de pessoas, jamais por “estrelismo”. O próprio Jesus disse que veio para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos. Ele foi, efetivamente, o “Servo Sofredor de Jeová”. Pelo Seu serviço, Jesus adquiriu Sua fama: “A sua fama, porém, se espalhava cada vez mais, e grandes multidões se ajuntavam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças”.
Deus é, e sempre foi, o supridor por excelência do Seu povo
O texto para nossa meditação hoje é Marcos 6.41-44: “Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois partiu os pães e os deu aos seus discípulos para que os distribuíssem. E também repartiu os dois peixes entre todos. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram os pães eram cinco mil homens”. Cinco pães e dois peixes abençoados por Jesus alimentaram uma grande multidão! Há um ditado popular que diz sabiamente: “O pouco com Deus é muito”. Muitas vezes olhamos para os nossos recursos e ficamos tristes e apreensivos quando constatamos que teremos sérias dificuldades para fechar as contas do mês. Então, entramos no nosso quarto, oramos, clamamos, pensando de onde virá o nosso socorro. E a Palavra de Deus nos conforta: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmos 121:2).
Pessoas carentes são oportunidades que Deus nos concede para exercermos a mordomia cristã
Hoje, meus irmãos, meditaremos em 1Coríntios 9.1,2: “Agora, quanto à assistência em favor dos santos, não há necessidade de que vos escreva, pois estou certo da vossa disposição, da qual me orgulho de vós diante dos macedônios, dizendo que a Acaia está pronta para contribuir desde o ano passado. E o vosso empenho tem motivado muitos outros”. Mesmo que a Igreja não seja legalmente obrigada a manter uma assistência social, ela tem se destacado como sendo a instituição que mais cuida dos necessitados no mundo, e isso de forma voluntária. Desde o início da Igreja em Jerusalém, há mais de 2.000 anos atrás, que a Igreja tem mantido um esforço titânico no cuidado dos seus menos favorecidos. Juntamente com a pregação do Evangelho a Igreja tem realizado, dentro das possibilidades dos seus membros, o cuidado com os seus necessitados.
Nenhum de nós tem força suficiente para fazer o que agrada a Deus
Meditemos hoje, meus irmãos, em Mateus 26.33: “Mas Pedro respondeu-lhe: Ainda que todos desertem, eu nunca desertarei”. Pedro pronunciou essas palavras depois de Jesus ter afirmado que todos os Seus discípulos O abandonariam quando Ele fosse preso: “Então Jesus lhes disse: Esta noite todos vós desertareis; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão” (Mateus 26:31). Como Pedro tinha muita certeza do seu amor e fidelidade por Jesus, foi tão veemente na sua fala: “Pedro lhe respondeu: Ainda que seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo” (Mateus 26:35). A intenção de Pedro não era contradizer Jesus, mas afirmar seu amor, Sua fé e sua lealdade a Ele. Pedro ainda não conhecia o que significava a dependência de Deus para uma vida vitoriosa. Pedro seria fiel a Deus no futuro quando entendeu que a nossa força não está em nós, mas no ministério do Espírito Santo em nosso favor: “E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6).
A Nova Aliança se manifesta através das pessoas que Ele salvou e santificou pelo Seu Espírito
Meditemos hoje, meus irmãos, em 1Coríntios 3.16: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós?” A palavra “santuário”, no texto, significa “templo”, ou “tabernáculo”. Enquanto Israel caminhava pelo deserto rumo à Canaã, Deus se manifestava ao povo no tabernáculo, que era uma peça móvel, transportada pelos levitas nas andanças do povo pelo deserto. O tabernáculo foi o centro do culto de Israel até a construção do templo de Jerusalém, por Salomão. O fato é que, tanto o tabernáculo como o templo eram locais sagrados por causa da presença de Deus neles. Nenhum judeu, ou estrangeiro residente em Israel, ousaria profanar o templo, ou sequer tentar exercer algum ofício exclusivo dos sacerdotes e levitas. A reverência e o respeito pelo templo eram naturais; qualquer um que atentasse contra as mínimas prescrições eram severamente punidos. O rei Uzias tentou oferecer sacrifício no templo e foi ferido por uma lepra terrível. Nadabe e Abiú, sacerdotes, filhos de Arão, foram fulminados por adentrarem ao lugar santíssimo do tabernáculo com fogo estranho.