A Palavra de Deus afirma que somos salvos em Cristo

A teologia católica romana ensina que ninguém pode afirmar que está salvo, pois a salvação vai depender de outros fatores além do sacrifício de Cristo, como boas obras, penitências, visitas a lugares sagrados e de missas encomendadas por parentes e amigos após a morte da pessoa. Outros dizem que afirmar que está salvo, é pura arrogância. Todavia, a Bíblia afirma que aquele que crer em Cristo, pode sim, ter certeza da sua salvação, pois Jesus afirmou: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:11,27,28). O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo disse: “Ele também os confirmará até o fim, para que vocês sejam irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual vocês foram chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Coríntios 1:8‭-‬9). E ainda: “Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8‭-‬9).

E sei que tudo que Deus faz é definitivo; não se pode acrescentar ou tirar nada

A nossa meditação hoje, meus irmãos, será em Eclesiastes 3.14: “E sei que tudo que Deus faz é definitivo; não se pode acrescentar ou tirar nada. O propósito de Deus é que as pessoas o temam.” Qualquer obra, de qualquer ser, pode ser complementada ou modificada, mas a obra de Deus é definitiva. É o tipo de obra que não há nada a se acrescentar ou tirar porque, o que se fizer além ou aquém do que Ele fez, a estraga. Quando observamos o que Deus fez, só podemos nos extasiar diante da sua perfeição e temê-Lo pela Sua sabedoria e poder. O versículo diz que “o propósito de Deus na Sua obra, é que todos O temam”. O poder e a sabedoria de Deus deve nos levar a reconhecer humildemente que Ele é Deus acima e além de qualquer outro ser, e que é o único a salvar e julgar a todos.

Vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor

Uma das grandes bênçãos da vida cristã é o fato de aprendermos do próprio Deus as Suas instruções. Porém, é muitíssimo importante que analisemos a nossa presteza em por em prática as instruções que Ele nos passou. Será que somos lentos em executar a vontade de Deus, ou, assim que tomamos ciência a executamos com obediência, eficiência e amor? O capítulo 11 de Atos nos mostra como a Igreja de Jerusalém e sua liderança entenderam e executaram a vontade de Deus. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, de todas as nações mas, quando Pedro entrou na casa do gentio Cornélio para pregar o Evangelho, a Igreja de Jerusalém não aceitou: “Chegou ao conhecimento dos apóstolos e dos irmãos que estavam na Judeia que também os gentios haviam recebido a palavra de Deus. Quando Pedro subiu a Jerusalém, os que eram da circuncisão o arguiram, dizendo: Entraste em casa de homens incircuncisos e comeste com eles” (Atos 11:1‭-‬3). Mas Pedro explicou e eles entenderam: “E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (Atos 11:18).

Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?

A história do jovem rico é muito ilustrativa, porque ela começa com uma pergunta que muita gente já fez e faz: “E um homem importante perguntou-lhe: Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” (Lucas 18:18). Destaquemos a expressão “que devo fazer para herdar a vida eterna?”, pois essa pergunta acentua a busca da vida eterna – ou salvação – pelo esforço pessoal, pelo que fazer, ao contrário do que ensina a Palavra de Deus. A Bíblia ensina que a salvação – ou vida eterna – é dada gratuitamente por Deus e recebida pela fé no sacrifício de Cristo. Tudo o que precisamos para ser salvo por toda a eternidade, Cristo já fez, não restando nada que possamos fazer para complementar Sua obra. Basta que a recebamos pela fé.

Jesus é a síntese da Pessoa de Deus

Meus irmãos, hoje meditaremos nas palavras do Senhor Jesus Cristo, registradas em João 5.39: “Vós examinais as Escrituras, pois julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”. De fato, toda a Escritura nos remete à pessoa do nosso Senhor Jesus e à Sua obra de redenção. Basta olharmos para a árvore da vida no jardim do Éden e logo nos recordaremos das palavras do Mestre: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos” (João 10:27‭-‬28). Em cada detalhe das Escrituras veterotestamentárias, lá está retratado o Cristo de Deus. Seja no animal sacrificado para, com a sua pele, vestir nossos primeiros pais, ou no proto-Evangelho de Gn 3.15, quando Deus prometeu o Salvador através da semente da mulher. Vemo-Lo também no Cordeiro que Deus providenciou para Abraão, em substituição à Isaque. Igualmente podemos contemplá-Lo no sacerdócio levítico e nos sacrifícios para expiação dos pecados. No livro de Rute, Jesus é retratado como o parente resgatador. Na verdade, em cada um dos 39 livros do Antigo Testamento, podemos ver a figura do nosso Senhor Jesus Cristo.

Mas vós, quem dizeis que eu sou?

Meditemos hoje, meus irmãos, em Mateus 16.13-17: “Tendo chegado às regiões de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou aos discípulos: Quem os homens dizem ser o Filho do homem? Eles responderam: Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas. E Jesus lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus lhe disse: Simão Barjonas, tu és bem-aventurado, pois não foi carne e sangue que te revelaram isso, mas meu Pai, que está no céu”. Jesus pergunta aos discípulos o que as pessoas falavam a respeito d’Ele. Depois de ouvir a resposta dos discípulos sobre a opinião que eles captaram das pessoas sobre Si, Jesus aprofunda a questão, para saber o que os próprios discípulos pensavam a Seu respeito. Jesus estava formando os discípulos para eles anunciarem ao mundo o Seu Evangelho, e era necessário que eles conhecessem perfeitamente quem era Jesus, porque se não a mensagem deles não seria exata: “Porque ninguém pode lançar outro alicerce, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1Coríntios 3:11).

Os que esperam no Senhor renovarão suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão

Prezados irmãos, hoje meditaremos em Isaías 40.28-31: “Não sabes? Não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? O seu entendimento é insondável. Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão”. Os fatos comuns da vida, podem causar canseira e fadiga, principalmente, aquelas situações que parecem nunca se resolverem. Muitas vezes, somos ajudados por irmãos queridos que, apesar de também estarem cansados ou fatigados pelos seus próprios problemas, recebem uma graça especial de Deus para auxiliar os irmãos, e assim vamos prosseguindo como os soldados de Gideão: “Gideão e os trezentos homens alcançaram o Jordão e o atravessaram. Estavam exaustos, mas mesmo assim continuaram a perseguição” (Juízes 8:4). E que bênção é poder contar com irmãos que, apesar de cansados, ainda assim se dispõem a nos socorrer nas nossas necessidades.

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