Enxergue a benção do presente
Hoje voltaremos nossos olhos para Eclesiastes 6.9: “Aproveite o que você tem em vez de desejar o que não tem. Querer cada vez mais não faz sentido; é como correr atrás do vento”. Grande parte dos nossos desapontamentos são causados pelo simples fato de não sabermos “olhar” para o que temos e somos, e fixar nossos olhos e nossos desejos no que gostaríamos de ter ou ser. Na verdade, quem não administra o presente, jamais poderá alcançar o futuro que deseja. A atitude mais sábia que devíamos ter com relação ao futuro, é viver hoje “como se não houvesse amanhã”. Em outras palavras, é ser e fazer tudo bem hoje e entregar o futuro nas mãos do Senhor.
A verdadeira sabedoria se mostra pela capacidade pacificadora daquele que a possui
A nossa meditação hoje será em Provérbios 9.9,10: “Instrui o sábio, e ele se tornará ainda mais sábio; ensina o justo, e ele crescerá em entendimento. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento”. Para o sábio, a instrução, a disciplina, a exortação e o ensino, são caminhos para ele crescer cada vez mais em sabedoria. Ao contrário, tentar instruir o ímpio é como convidá-lo a se tornar seu inimigo: “Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie; repreende ao sábio, e ele te amará” (Provérbios 9:8). A verdadeira sabedoria não consiste em mero acúmulo de informações. A verdadeira sabedoria é mostrada pelo temor do Senhor. Quem teme e honra o Senhor e a Sua Palavra, é sábio. Quem assim não faz, é carente de sabedoria.
Nós, que somos fortes, temos o dever de suportar as fraquezas dos fracos
Fazer caminhadas, exercícios, frequentar academia, são formas adequadas de mantermos o nosso corpo em funcionamento saudável. Um corpo saudável, favorece bastante a nossa saúde mental. Quer dizer, nos proporciona mais capacidade e concentração para estudar e aprender. Daí o brocardo latino: “mens sana in corpore sano”. Uma dos objetos mais comum utilizados para o fortalecimento do corpo, é o levantamento de pesos. Pensando no fortalecimento espiritual, qual seria o peso que o nosso “Instrutor”, Deus, usa para o desenvolvimento e fortalecimento da nossa “musculatura” espiritual? Por incrível que pareça, o “peso” que Deus usa para o desenvolvimento e fortalecimento da nossa “musculatura” espiritual, dentre outros, é a fraqueza dos outros irmãos: ” Nós, que somos fortes, temos o dever de suportar as fraquezas dos fracos, em vez de agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós deve agradar o próximo, visando o que é bom para a edificação dele” (Romanos 15:1-2).
O ápice da salvação é a glorificação de todos os crentes
Meus irmãos, meditemos hoje em Romanos 13.11: “E digo isto a vocês que conhecem o tempo: já é hora de despertarem do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos”. Todas as pessoas têm um ponto em comum, que é o que se conhece como “fator de acomodação”. Esse fator tem outros nomes também: “área de conforto”; “ponto de saturação psicológica”; “preguiça mental”, etc. O fato, no entanto, é que, quando chegamos a esse grau, “baixamos a guarda”, “entramos no marasmo” e, no linguajar de Jesus, “deixamos de vigiar”; pegamos no sono em campo aberto, ficando completamente expostos à ação de inimigos e predadores. Por isso o apóstolo Paulo nos adverte: ” já é hora de despertarem do sono”. Mas, incrivelmente, quando o apóstolo escreve essas palavras, ele não está pensando na ação de inimigos e predadores, mas no retorno do nosso Senhor Jesus para nos buscar: “já é hora de despertarem do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos”.
É pelo Evangelho que somos informados que temos a salvação eterna
Meditemos hoje, irmãos, em Gálatas 3.8: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar, pela fé, os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti”. Sempre que ouvimos a palavra “Evangelho”, logo a ligamos aos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. No entanto, a palavra “Evangelho” significa “Boas Novas”, ou “Boas Notícias”. A rigor, “Evangelho” é a mensagem total da Bíblia. Desde Gênesis 3.15, quando Deus anuncia a vinda do “Descendente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente” – acontecimento conhecido na Teologia como “proto-Evangelho”, passando pelo dilúvio, quando Deus estende o Seu arco nas nuvens; a chamada de Abraão, no qual “todas as famílias da terra seriam abençoadas”; Seus pactos e alianças e a revelação da Sua Lei, são fatos que nos remetem ao Evangelho.
A mensagem do Evangelho tinha tudo para fracassar
A mensagem do Evangelho tinha tudo para fracassar e a Igreja deixar de existir, desde o seu início. No entanto, a Igreja cresceu, floresceu e se multiplicou, alcançando todas as nações da terra, e continua viva e ativa proclamando o nome de Jesus e aguardando o Seu retorno glorioso para nos levar para Si. O que explica esse extraordinário fenômeno? É que a Igreja é de origem divina e, portanto, indestrutível: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela!” De fato, tentaram calar os primeiros pregadores do Evangelho, mas não conseguiram, pois eles estavam revestidos da coragem e do poder do Espírito Santo: “Mas, para que isso não se divulgue mais entre o povo, vamos ameaçá-los para que de agora em diante a ninguém mais falem neste nome. E, chamando-os, ordenaram-lhes expressamente que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus. Mas, respondendo, Pedro e João lhes disseram: Julgai se é justo diante de Deus dar ouvidos a vós e não a Deus, pois não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 4:17-20).
O amor não busca reciprocidade
Por quem Cristo morreu? A Bíblia responde a essa pergunta em Romanos 5.6-8: “Ora, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo adequado. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois talvez alguém até ouse morrer por quem faz o bem. Mas Deus prova o seu amor para conosco ao ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos pecadores”. A resposta bíblica é bem contundente: Cristo morreu por ímpios pecadores. O apóstolo chega a argumentar sobre a hipótese da possibilidade de alguém dar a vida por algum justo; de alguém que viva só para fazer o bem. Porém, a ideia de alguém dar a vida por ímpios pecadores, seria totalmente absurda. No entanto, foi exatamente isso que Deus fez: “Mas Deus prova o seu amor para conosco ao ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos pecadores”. Assim, fomos alcançados pelo infinito de Deus através de Cristo.