Sim, conselho além de ser de graça, é um ato de graça, e produz muitos frutos bons
Muitos dizem insensatamente que “se conselho fosse bom não se daria, se venderia”. Como se todas as coisas que estão à venda fossem boas! Quantas e quantas vezes não compramos coisas ruins e inúteis? Aliás, pensando que só é bom aquilo que pagamos um preço elevado, estamos nos esquecendo que a graça de Deus não custou absolutamente nada para nós. Sim, conselho além de ser de graça, é um ato de graça, e produz muitos frutos bons. Salomão já dizia: “Meu filho, ouve a instrução de teu pai e não desprezes o ensino de tua mãe. Pois serão como uma coroa de graça para tua cabeça, ou colares para teu pescoço” (Provérbios 1:8-9). É pelos conselhos e instruções dos nossos pais e líderes que alcançamos sabedoria para viver bem!
Todos os verdadeiros crentes, de todas as épocas, viveram e lutaram por causa da “bendita esperança”
Meditemos hoje, meus irmãos, em Colossenses 1.3-5: “Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos falar da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes por todos os santos, por causa da esperança que vos está reservada no céu, da qual já ouvistes pela palavra da verdade, o evangelho”. Não foi o apóstolo Paulo quem fundou a Igreja na cidade de Colossos; a Igreja ali foi plantada, possivelmente, por um auxiliar seu, chamado Epafras (Cl 1.7). Quando Epafras informa a Paulo sobre as bases doutrinárias daquela Igreja, o apóstolo se queda de joelhos diante de Deus, agradecido pelo progresso espiritual daqueles queridos irmãos. Paulo louva a Deus pelos seguintes motivos: 1. pela fé deles em Cristo, 2. pelo amor fraternal existente naquela comunidade e, 3. pelo fundamento deles para a observância da doutrina e prática do Evangelho, que era a esperança da glorificação.
Devemos compartilhar o amor de Deus com os nossos irmãos
A Bíblia diz em 1Coríntios 13.8 que “O amor jamais acaba. Havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará”. Tudo o que nos abençoa tanto nesta terra tem o seu término, porém, “o amor jamais acaba!” Isto deve encher o nosso coração de paz, de alegria, de regozijo, de tranquilidade quanto ao nosso futuro, pois foi por causa desse amor infindável e eterno que fomos salvos: “E que Cristo habite pela fé em vosso coração, a fim de que, arraigados e fundamentados em amor, vos seja possível compreender, juntamente com todos os santos, a largura, o comprimento, a altura e a profundidade desse amor, e assim conhecer esse amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais preenchidos até a plenitude de Deus” (Efésios 3:17-19).
A exuberância da Bíblia nos leva a estudá-la sempre mais
A nossa meditação hoje será em Marcos 9.1, para fazermos um exercício de interpretação bíblica e procurar saber a que o versículo se refere. Diz assim o versículo: “Disse-lhes mais: Em verdade vos digo que, dentre os que estão aqui, há alguns que de modo algum provarão a morte até que vejam o reino de Deus chegando com poder”. A que acontecimento Jesus estava se referindo quando disse: “dentre os que estão aqui, há alguns que de modo algum provarão a morte até que vejam o reino de Deus chegando com poder”? À primeira vista parece que Marcos tinha em mente a “transfiguração de Jesus” como uma demonstração do Reino de Deus, pois ele a narra logo a seguir (Mc 9.2-10). No entanto, Jesus poderia estar se referindo também a outros eventos marcantes para a história do Reino de Deus na terra.
O nosso chamado à fé cristã traz a incumbência de explicarmos aos outros, o Evangelho
Muitas vezes nos deparamos com alguns textos das Escrituras Sagradas e perguntamos: “o que esse texto quer dizer? A quem esse versículo se refere?” Essa era a dúvida do eunuco etíope no caminho que descia de Jerusalém a Gaza: “Então o Espírito disse a Filipe: — Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a. Correndo para lá, Filipe ouviu que o homem estava lendo o profeta Isaías. Então perguntou: — O senhor entende o que está lendo? Ele respondeu: — Como poderei entender, se ninguém me explicar? E convidou Filipe a subir e sentar-se ao seu lado Então o eunuco disse a Filipe: — Peço que você me explique a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de outra pessoa? Então Filipe explicou. E, começando com esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a mensagem de Jesus” (Atos 8:29-31, 34,35). Filipe explicou o texto bíblico ao eunuco e ele foi convertido à fé cristã e batizado.
A Bíblia é de origem divina e para a entendermos e a interpretarmos corretamente, precisamos da iluminação do Seu Santo Espírito
Meus irmãos, meditemos hoje em Marcos 1.21,22: “Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, Jesus foi ensinar na sinagoga. E maravilhavam-se com a sua doutrina, porque os ensinava como alguém que tem autoridade e não como os escribas”. Jesus começa ensinar na sinagoga de Cafarnaum e todos reconhecem que Ele tem autoridade no que ensina. Essa expressão pode ser cambiada para “Ele é autoridade no que ensina”. Quer dizer, Ele sabe com profundidade o que diz! Jesus era autoridade porque Ele era o Autor da Palavra: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e investigaram. Eles profetizaram a respeito da graça destinada a vocês, investigando qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas que eram indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao predizer os sofrimentos que Cristo teria de suportar e as glórias que viriam depois desses sofrimentos” (1Pedro 1:10-11). Como a Palavra foi escrita por inspiração d’Ele mesmo, Sua interpretação era autêntica e autoritativa.
Como podemos saber que estamos definitiva e eternamente salvos?
O estribilho do belíssimo hino 372 do nosso Cantor Cristão diz: “Salvo! Salvo! Eu salvo das penas eternas já sou! Salvo! Salvo! Pela graça de Cristo Jesus salvo estou!”. A salvação eterna dos crentes é uma das maiores declarações de fé que existe. Nenhum daqueles que creem em Jesus se perderá. Sua salvação foi garantida quando o Filho de Deus encarnou-se, assumiu nossa humanidade e a nossa culpa; subiu à cruz do Calvário e, com um único e perfeito sacrifício, nos deu “uma eterna redenção”: “Cristo se tornou o Sumo Sacerdote de todos os benefícios agora presentes. Ele entrou naquele tabernáculo maior e mais perfeito no céu, que não foi feito por mãos humanas nem faz parte deste mundo criado. Com seu próprio sangue, e não com o sangue de bodes e bezerros, entrou no lugar santíssimo de uma vez por todas e garantiu redenção eterna” (Hebreus 9:11-12). Somos eternamente salvos porque Cristo assumiu o nosso pecado e, com o sacrifício único de Si mesmo, pagou integralmente o preço da nossa redenção.