Aprenda o segredo da bênção de ser devedor de todos
Hoje, meus irmãos, voltaremos a atenção para Romanos 1.14: “Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”. O apóstolo Paulo nos dá, nesse versículo, a maior pista de como viver bem. Quando o apóstolo se considera devedor de todos, significa dizer que ele não espera nenhuma recompensa ou reconhecimento pelo seu trabalho e empenho. Considerar-se devedor de todos, é o segredo da disposição para servir a todos sem esperar nada em troca. Em outras palavras, ter a consciência de que o chamado do cristão é exclusivamente para servir como Jesus serviu, nos dá a liberdade necessária servir bem. Isso se chama consciência da missão recebida: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45). Tudo o que o cristão faz, é no sentido de servir sempre e com excelência, como Cristo fez.
Amo o Senhor, pois ele ouve o clamor da minha súplica
Quando abrimos o livro dos Salmos nos deparamos com brados de gratidão a Deus pelos livramentos, socorros e presença de Deus em momentos de grandes desesperos dos homens que escreveram esse maravilhoso livro. Visto que Deus conhece as lutas e necessidades dos Seus servos, inspirou os escritores dos salmos para mostrar Deus presente em cada momento de suas vidas. O Salmo 116, por exemplo, é um cântico de intensa gratidão a Deus por Ele ter socorrido o seu autor de uma grande angústia: “Os laços da morte me cercaram; as angústias do Sheol se apoderaram de mim; sofri tribulação e tristeza. Então invoquei o nome do Senhor: Livra-me, Senhor!” (Salmos 116:3-4). Na verdade, só Deus, por Seu poder, graça, misericórdia e amor compassivo pode socorrer os Seus servos e livrá-los de suas angústias, medos e pavores. Muitos salmos se tornaram parte integrante da vida de muitos servos de Deus durante sua história de vida. Qual, ou quais, o seu Salmo favorito?
Deus também se revela pela obra criada
Gostaria de chamar a vossa atenção hoje, meus irmãos, para o Salmo 92.5: “Senhor, como são grandes as tuas obras! Como são profundos teus pensamentos!” O autor desse Salmo 92 é desconhecido, mas suas palavras e a meditação do seu coração, ficaram registradas para o nosso conhecimento. Ele começa a contemplar as obras do Senhor e se encanta com a grandeza e complexidade da criação. O sol, a terra, a lua, os demais planetas, a nossa galáxia, as estações do ano, o dia, a noite, a chuva, os ventos os relâmpagos, os trovões, a fúria do mar, enfim, toda criação. Como é grande em força, sabedoria e poder o Deus que fez tudo isso apenas com a Sua palavra! O salmista também se encanta com a profundidade dos pensamentos de Deus. Quem pode explicar o pensamento de Deus? O profeta Isaías registrou o que Deus disse sobre o Seu próprio pensamento: “Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, os meus caminhos são mais altos que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos” (Isaías 55:9).
Quando o pecador é exposto à mensagem do Evangelho e se converte, é um claro sinal de que a luz do Espírito Santo de Deus raiou sobre ele
“Quem não sabe é como quem não vê”, diz o ditado popular. A visão é uma conjunção perfeita de olhos saudáveis com a luz. Sem um desses dois elementos não existe visão e, consequentemente, o saber se torna impossível, ou fica defeituoso. Jesus disse as seguintes palavras, em João 8.12: “De novo, Jesus lhes falou, dizendo: — Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”. Além de Jesus ser a “Luz do mundo”, a Bíblia diz também que n’Ele estão escondidos “todo o conhecimento e sabedoria”: “Nele [Cristo] estão escondidos todos os tesouros de sabedoria e conhecimento” (Colossenses 2:3). Em Cristo a conjunção de Luz e Saber divinos é perfeita, como perfeita é a revelação desse conhecimento ao ser humano pela Palavra de Deus, com a iluminação do Espírito Santo. Não havendo essa revelação da luz e conhecimento de Jesus, qualquer forma de religião que se pratique, não é divina, mas meramente humana.
Há um Deus nos céus que cura as feridas da alma e restaura corações com a Sua maravilhosa graça e amor
Tem dia na vida que muita gente gostaria que não tivesse acontecido. Sabe aquele dia que a pessoa passou uma vergonha, ou um sofrimento; aquele dia que parece que a “terra fugiu de debaixo dos pés”; aquele dia que se tomou uma atitude impensada que descambou na perda de uma amizade preciosa? Enfim, são tantas as hipóteses. Quando olhamos nos Evangelhos para o dia em que Jesus foi preso, e Pedro negou vergonhosamente que O conhecia. Imaginem Pedro ter de lidar com essa lembrança durante o resto da sua vida: “Então a criada que cuidava da porta perguntou a Pedro: Tu também não és um dos discípulos deste homem? Ele respondeu: Não sou” (João 18:17). E Davi, depois do adultério com Bate-Seba e do assassinato de Urias, marido dela? Davi relata aquele dia que ele gostaria que não tivesse existido, com essas palavras: “Por causa da tua indignação, não há no meu corpo parte saudável; por causa do meu pecado, não há saúde em meus ossos. Pois meus pecados já me cobriram a cabeça, como carga pesada que eu não posso suportar. Pois meu corpo está ardendo, e não há na minha carne nada saudável. Estou exausto e esgotado; fico a gemer por causa da minha inquietação. Meu coração está agitado e me faltam forças; até a luz dos meus olhos já não está presente” (Salmo 38:3,4,7,8,10).
O perdão não é opcional para nós, os cristãos, é parte integrante da nossa fé
Uma das mais excelentes virtudes cristãs é o perdão. Aliás, todos os crentes têm a alegria, o prazer e a satisfação de terem sido perdoados por Deus, conforme o testemunho veraz da Santa Escritura. Certa vez, o apóstolo Pedro fez a seguinte pergunta a Jesus: “Então Pedro, aproximando-se dele, perguntou-lhe: Senhor, até quantas vezes deverei perdoar meu irmão que pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não te digo que até sete vezes; mas até setenta vezes sete” (Mateus 18:21-22). Quando Jesus diz que a cota diária de perdão é de setenta vezes sete, está apenas dizendo que a cota de perdão é infinita. Todavia, é necessário definir o que seja perdão segundo a Bíblia, porque existem muitos conceitos de perdão, mas nenhum deles abarca a ideia do perdão exposto na Bíblia. Assim, faz-se necessário conhecer o que a Palavra de Deus entende sobre essa doutrina tão importante da Teologia cristã.
Você tem uma missão, como crente, de ajudar seu irmão a conhecer cada dia mais o Senhor Jesus, crescendo em unidade com Deus e a Igreja
A vida humana é caracterizada pelas fases da infância, juventude e idade adulta. Cada uma dessas fases deve refletir o grau de discernimento que o aprendizado pessoal proporcionou. Quanto mais rápido o ser humano aprende como viver adequadamente, mais sábio ele vai se tornando; entendendo-se sabedoria como a capacidade que a pessoa adquire de aplicar à vida os ensinamentos e experiências acumulados. Em 1Coríntios 13.11, diz: “Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança; mas, assim que cheguei à idade adulta, acabei com as coisas de criança”. É assim que naturalmente deve ser. Cada uma dessas fases deve refletir o grau de maturidade da pessoa. Assim como é impróprio para um adulto pensar, falar e se portar como criança, não é coerente esperar que uma criança tenha o discernimento de um adulto. A criança, o adolescente e o jovem são seres humanos em formação e por isso precisam da ajuda e apoio de adultos para a formação do seu caráter.