Quem confia, não desconfia!

Meus irmãos, voltemos a nossa atenção hoje para as palavras de Jesus em Mateus 10.29-31: “Não se vendem dois passarinhos por uma pequena moeda? Mas nenhum deles cairá no chão se não for da vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais; valeis mais do que muitos passarinhos”. A ideia central desses versículos é: “Não tenham medo ou pavor diante da vida; o Deus que fez você nascer, cuidará de você até o final”. Até porque não são os pavores das nossas preocupações que resolverão as nossas possíveis dificuldades, mas o Deus que disse para não ficarmos preocupados com elas, porque Ele cuida de tudo: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? Pois os gentios é que procuram todas essas coisas. E, de fato, vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:31‭-‬33). Existe um ditado popular que parece apenas repetir o óbvio, no entanto, quando o empregamos à providência de Deus, é muito certo e sábio: “Quem confia, não desconfia!” Deus não é um ser que mereça desconfiança!

A comunicação sobre Jesus, baseada na Bíblia, é o meio usado e incentivado por Deus para resolver o problema humano

A nossa medição de hoje, meus irmãos, será em Lucas 18.35-38: “Quando chegava a Jericó, havia um cego sentado, que mendigava à beira do caminho. Ouvindo passar a multidão, o cego perguntou de que se tratava. Disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, ia passando. Então ele começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” Esse texto nos mostra a importância da comunicação sobre Jesus. Quando o cego ouviu o barulho da multidão, logo perguntou para alguém o que era aquilo. A pessoa abordada pelo cego lhe informou que “Jesus, o Nazareno, ia passando”. A comunicação é o meio próprio para unir as pessoas e debelar crises. É certo que a má comunicação pode gerar crises, em vez de debelá-las. Porém, esta é a comunicação defeituosa, não a verdadeira comunicação. A comunicação sobre Jesus, baseada na Bíblia, é o meio usado e incentivado por Deus para resolver o problema humano. Por isso a admoestação do Senhor: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). O Evangelho é muito mais do que uma mensagem, pois o Evangelho, a boa notícia de Deus a nós, é que essa boa notícia foi Jesus ter se encarnado e vindo ao mundo para propiciação dos nossos pecados, tornando-nos agradáveis a Deus: “O Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe dentre os mortos nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a sua vontade, realizando em nós o que perante ele é agradável, por meio de Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém” (Hebreus 13:20‭-‬21).

Quando a nossa vida é transformada por Deus e o nosso coração é mudado por Ele, então o nosso culto, a nossa adoração e o nosso louvor, serão perfeitos diante de Deus, porque serão completamente dirigidos pelo Espírito Santo

Voltemos a nossa atenção hoje, meus irmãos, para Mateus 21.12,13: “Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam; e revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, fazeis dela um antro de assaltantes”. Os fariseus, os escribas e os sacerdotes estavam atordoados com a pregação, os milagres e as atitudes de Jesus. Por um lado, Jesus confrontava os ensinos deles e, por outro, colocava em cheque a hipocrisia deles diante dos judeus e dos romanos: “Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o Sinédrio e disseram: Que faremos? Este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos em paz, todos crerão nele; então os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação” (João 11:47‭-‬48). Na verdade, Jesus está expondo os problemas da religião formal, porque quando Ele diz que os líderes da religião judaica estão transformando o templo em um “antro de assaltantes”, está apenas citando Jeremias 7.11: “Esta casa, que se chama pelo meu nome, transformou-se para vós num antro de ladrões? E eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor”. Quer dizer, a mera religiosidade judaica estava repetindo os mesmos pecados que levaram à destruição da nação por Nabucodonosor, em 586 a.C., na época do profeta Jeremias.

Sem fé é impossível agradar a Deus

Meditemos hoje, meus irmãos, em Mateus 21.21: “Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito”. As palavras-chave desse versículo, são: “se tiverdes fé e não duvidardes”. A fé, conforme Hb 11.1, é o fundamento firme no qual somos edificados e a certeza da verdade na qual cremos com todas as forças da nossa alma: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem”. É através dssa fé que nos foi dada por Deus que somos edificados n’Ele: “Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Judas 20‭-‬21). Uma das características dessa fé é a perseverança que ela produz.

Deus responde a TODAS as orações do Seu povo

Deus responde a todas as petições do Seu povo, que clama diariamente a Ele? Antes de respondermos a essa pergunta, leiamos Mateus 20.20,21: “Então, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se dele com seus filhos, prostrando-se e fazendo-lhe um pedido. Jesus lhe perguntou: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que no teu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita, e outro à tua esquerda”. Os dois filhos de Zebedeu eram João e Tiago, dois dos primeiros discípulos que Jesus chamou: “Passando mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Ambos estavam num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes. E Jesus os chamou. Imediatamente, deixando o barco e seu pai, seguiram-no” (Mateus 4:21‭-‬22). Eles foram duas pessoas muito chegadas de Jesus, no Seu ministério terreno.

Uma vida dedicada a Cristo traz muita bênção às pessoas com as quais temos contato

Todos nós temos um acervo de lembranças muito grande, principalmente de fatos que nos marcaram. Trazemos na memória muitas lembranças, inclusive da infância: das escolas onde estudamos desde crianças, até quando nos formamos, das reuniões de família, das viagens, das cidades onde moramos, etc. Mas, algo bastante marcante para quem foi criado na fé cristã desde a infância, são as recordações da Igreja: das peças infantis que participamos, dos “corinhos” infantis que aprendemos, do nosso batismo e de tantos momentos bons momentos que vivemos no ambiente eclesiástico. Porém, algo que marca muito as nossas lembranças, são certos irmãos e irmãs que nos abençoaram em momentos pontuais pelos quais passamos. O apóstolo Paulo, em muitas de suas epístolas cita esses momentos felizes: “Diante de nosso Deus e Pai, lembramo-nos constantemente da vossa fé atuante, do vosso amor prestativo e da vossa esperança bem firmada em nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tessalonicenses 1:3). Um homem experimentado na vida, vítima de tantas perseguições e aflições, era tocado pela ternura das lembranças de queridos irmãos que lhe faziam sorrir e se regozijar com as marcas que a memória da vida abnegada deles imprimiu na sua mente, pelos quais ele louva a Deus.

Nada pode ofuscar o brilho glorioso da Igreja

Hoje atentaremos para as palavras de Jesus registradas em João 15.18,19: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiramente odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas o mundo vos odeia porque não sois do mundo; pelo contrário, eu vos escolhi do mundo”. A aversão do mundo pelos crentes está no fato de que os crentes “não são do mundo” porque Cristo os “escolheu do mundo”, mas não escolheu o mundo. Fica latente nas entrelinhas uma espécie de inveja do mundo em relação aos crentes. Então, antes de odiar os discípulos de Jesus, o mundo odiou o próprio Jesus. Tanto as perseguições físicas, como o desprezo do mundo pelos crentes, são também uma evidência da nossa eleição por Deus: “o mundo vos odeia porque eu vos escolhi do mundo”. Também, enquanto os crentes estão firmados em Cristo, o mundo está no maligno: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (1João 5:19).

plugins premium WordPress